tag:blogger.com,1999:blog-89198935533341016302024-03-06T00:29:46.598-03:00Carreira e VocêNeste blog, além de nossas experiências e frustrações na busca do emprego ideal para construir uma carreira de sucesso, daremos dicas de recrutamento para quem está em busca de novas oportunidades. Compartilhe suas dúvidas e experiências!Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-59234679470319527792015-12-07T13:10:00.000-02:002015-12-08T10:23:19.792-02:007 dicas para um feedback de sucesso<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbO4MQt0KGMM0TjcAAVdt9As4tMlQ1G3RkhtsFF98aDhewiSxpwLFV-Na_OUYTTtFMb6LfCSFVXzyevwGtx7eXcA-pkp_TJMMY9bTWQUUAS58Iw6fU0JjqSn-emLDimtfhDRrVIXWgChU/s1600/feedback.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbO4MQt0KGMM0TjcAAVdt9As4tMlQ1G3RkhtsFF98aDhewiSxpwLFV-Na_OUYTTtFMb6LfCSFVXzyevwGtx7eXcA-pkp_TJMMY9bTWQUUAS58Iw6fU0JjqSn-emLDimtfhDRrVIXWgChU/s1600/feedback.jpg" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<h3>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Feedbacks eficientes geram resultados positivos</span></h3>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O feedback é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento
profissional como já mencionado em <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/feedback-profissional-ja-solicitou-o-seu.html">post anterior</a>. Um feedback eficiente é
capaz de, não só endereçar os pontos a desenvolver de um profissional como
também motivá-lo a bucar este desenvolvimento. Em contrapartida, um feedback
ineficiente pode, não só desmotivar um profissional como fazê-lo considerar
novas oportunidades no mercado. A qualidade do feedback não está relacionada ao
seu teor, pois há bons feedbacks que trazem notícias negativas assim como
feedbacks ruins que trazem notícias positivas. <u>Como</u> a notícia é dada para o
profissional é mais importante que a notícia em si.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Seguem os 7 passos mandatórios de um bom feedback:</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Se prepare para dar o feedback: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Algumas
empresas possuem ferramentas específicas para feedbacks onde são registradas
metas e a avaliação de performance é feita com base nas mesmas. Se não for o
caso da sua empresa, monte um arquivo com pontos positivos e a desenvolver do
profissional que você está avaliando e converse com outras pessoas com quem ele
trabalhou durante o período (pares, superiores e subordinados) para construir
uma visão holística de sua contribuição para a empresa. Prepare-se para fazer
um</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;"> coaching </i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">com o profissional e
responder possíveis dúvidas que ele possa ter sobre desenvolvimento e sobre
questões práticas de carreira na empresa (treinamento, promoção, aumento de
salário, bônus)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Reserve um local privado e tranquilo para o
feedback: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Reserve uma sala onde você possa ter uma seção um a um com o
profissional sem interrupções. Em hipótese nenhuma faça estas conversas nas
baias no meio de todo o time ou em locais onde possa ser facilmente
interrompido. Se for necessário convidar mais pessoas para a seção de feedback,
ainda assim, faça a reunião em um local reservado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Mantenha uma linguagem corporal positiva
durante o feedback: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Sente-se preferencialmente de frente para o
profissional, mantenha a postura e o contato visual e mostre que você se
importa com ele. Se porte como se você estivesse em uma reunião com o cliente
para fechar uma venda importante. Afinal de contas, você quer ‘vender’ para seu
funcionário que sua dedicação e melhoria de performance valem a pena e serão devidamente recompensados. Se
possível não atenda ao celular durante a reunião de feedback e só use o
computador se o mesmo for necessário.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Pergunte ao profissional quais são suas
expectativas em relação ao feedback: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Para alinhar o tom da conversa, inicie a
reunião perguntando ao profissional sua opinião sobre sua performance. Se a
visão do profissional for similar à sua, será mais fácil conduzir o restante da
reunião. Porém se a percepção dele for muito diferente da sua avaliação, você
terá que iniciar a reunião dando contexto de quais os parâmetros foram usados
na análise e usar exemplos para que ele mesmo já entenda o valor da sua
participação. Por exemplo, se sua área tem métricas claras de performance,
comece falando quais foram as vendas ou projetos mais expressivas do período.
Se ele não participou destas ações já vai entender que mesmo tenha tido ótima
performance algumas pessoas obtiveram resultados melhor que o dele. No caso de
não haver metas claras, reafirme quais as habilidades mais valorizadas pela
área – skills técnicos, analíticos, relacionamento interpessoal, comunicação,
liderança, criatividade e outros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Comece falando dos pontos positivos: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Mesmo
pessoas com sérios problemas de performance tiveram ações positivas (senão provavelmente já teriam sido desligadas). Mesmo se o objetivo do
feedback for falar de problemas e pontos a desenvolver é importante começar
falando dos pontos positivos. Assim o profissional tem a sensação que está no
caminho certo, mesmo que tenha muito a melhorar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal;"> </span></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;">Fale sobre os pontos negativos/a
desenvolver de maneira construtiva: </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;">Esta é a parte mais difícil do
feedback, porque o profissional pode não concordar com o feedback e ser reativo. Se você foi bem até o passo 5 já
diminui bastante as chances de problemas nessa fase, mas para concluir esta
fase com sucesso você precisa ser construtivo quando falar dos pontos a
desenvolver. Comece citando exemplos de situações em que o profissional não
performou conforme o esperado e explique como ele deveria ter agido diferente. Dê
oportunidade para o profissional dar sua opinião; se a visão dele for muito
diferente da sua, apresente argumentos e fatos que sustentem sua avaliação e se
ele trouxer algum fato novo que seja relevante, fale que irá analisá-lo e que
você irá retornar em breve (e realmente o faça!).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;"><i>7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-style: normal; font-weight: normal;">
</span></i></b><b style="font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: -18pt;"><i>Coaching:</i></b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;"> Para fechar o feedback com
chave de ouro é muito importante que além de mostrar para o profissional os
pontos a desenvolver, você o oriente a como fazer isso. Se ele precisa
desenvolver habilidades técnicas, poderá fazer treinamentos dentro e fora da
empresa; se precisa vencer a timidez, um curso de teatro pode ser uma boa
opção. Se ele precisa desenvolver liderança, ele pode estudar sobre o assunto,
observar outros líderes ou até mesmo fazer uma pós-graduação que proporcione
este desenvolvimento. O importante é traçar um plano de ação em conjunto com o
profissional e, dentro do possível, prover os recursos necessários para o seu
desenvolvimento. Nem todas as empresas pagam pós-graduação, por exemplo, mas
você pode fornecer a flexibilidade necessária para o profissional ir ás aulas
se ele puder fazer este investimento ou sugerir <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/cursos-online-gratuitos-para-seu.html">cursos online gratuitos</a></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: -18pt;"> caso ele não
possa. Dar oportunidades para o profissional se desenvolver também é fundamental. Por exemplo, dar oportunidades para ele fazer mais apresentações, se essa é uma habilidade que ele precisa desenvolver. </span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se quiser melhorar ainda mais a qualidade
do feedback e garatir a motivação e melhoria de performance do profissional,
trace prazos para que o profissional atinja o desenvolvimento mencionado nos
pontos 6 e 7.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apesar dos passos acima parecerem triviais
para a maioria dos líderes, muitos executivos pecam em se preparar para o
feedback e entregá-lo da forma adequada. No início da minha carreira eu passei
por uma situação assim. Após passar o ano todo recebendo elogios sobre minha
performance das diversas áreas com a qual trabalhei, acompanhados de citações sobre meu futuro promissor na
empresa, eu esperava um resultado positivo na minha avaliação de desempenho. O resultado não foi o quê eu esperava, mas a
forma como o feedback foi feito, piorou muito a situação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O executivo pulou os passos de 1 a 5
descritos acima e foi direto ao 6. Ao invés de reservar uma sala privada para
conversarmos com calma, ele me chamou para uma sala onde estava tendo reuniões
de trabalho. Cheguei no fim de uma reunião, quando ele começou a dar meu
feedback, logo em seguida já começaram a entrar pessoas para a próxima reunião
e continuamos conversando nesse ambiente nada privado. Deitado na cadeira
enquanto falava comigo, seu corpo demonstrava que ele não estava se preocupando
muito com aquela reunião. Ao não perguntar sobre minha expectativa sobre a
avaliação, ele não identificou que havia um grande <i>gap </i>entre o quê ele iria me dizer e o quê eu esperava ouvir. Como o
passo 5 também não existiu, ele ter me dado uma notícia que eu não esperava causou um grade choque. Quando eu me mostrei extremamente insatisfeito
com o resultado enquanto tentava controlar meu nervosismo, ele não sabia como reagir, continuou falando como se estivesse me dando uma boa notícia e eu preferi encerrar aquela reunião
e lidar com minha frustração sozinho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Independentemente do resultado, a postura
de descaso e a falta de preparo do executivo para esta reunião de feedback me
mostrou que, ao contrário do que a empresa me apontava, meu desenvolvimento de
carreira não era importante para eles como é para mim e não preciso nem
mencionar que eu não fiquei nesta empresa até a próxima avaliação de
desempenho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Experiências como esta, unidas a diversas
experiências positivas de feedback me fizeram um líder melhor e mais preocupado
com os meus subordinados. Eu levo o desenvolvimento de carreira deles tão à
sério quanto o meu próprio, mesmo porque eu dependo da performance deles para
atingir os resultados da área. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E você? Já teve um feedback marcante na sua
vida, positiva ou negativamente? Tem mais dicas de como dar um bom feedback? Compartilhe conosco suas experiências!</span></span><br />
<span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></span><br />
<span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-44378160948867653162014-11-10T10:46:00.004-02:002014-11-10T10:48:19.785-02:00Trabalhando na Índia<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desafios e oportunidades de desenvolvimento profissional na Índia</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por <a href="http://br.linkedin.com/in/renatagomidesouza">Renata Gomide</a></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUeBr2mDG68wKP4V4SELsUYSxwXJMPQB7d8yX1ZMtYoIS6qgRRf43XBiCCBaNKko6u9kBQKi4yBRX8Ho5yxkCm9mL_JrSbN_SNnkhQUhIDRtqYONU4fIDmfkYZw25svgPVnz0k8GRK8-A/s1600/DSC04398-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUeBr2mDG68wKP4V4SELsUYSxwXJMPQB7d8yX1ZMtYoIS6qgRRf43XBiCCBaNKko6u9kBQKi4yBRX8Ho5yxkCm9mL_JrSbN_SNnkhQUhIDRtqYONU4fIDmfkYZw25svgPVnz0k8GRK8-A/s1600/DSC04398-1.jpg" height="291" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recentemente eu tive a oportunidade de trabalhar por 2 meses em Bangalore. Tenho grande interesse em mercados emergentes e já tendo trabalhando em LATAM e China, a Índia era meu próximo alvo, logo, fiquei bem animada ao saber que finalmente teria esta oportunidade.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim como o Brasil é o país do futebol e a China o país que produz produtos de baixa qualidade e piratas a Índia é um país com muita pobreza, problemas de trânsito e segurança e uma culinária que não costuma agradar a povos ocidentais. Certo? A maioria das pessoas que estiveram na Índia com as quais eu conversei antes de viajar falaram exatamente destes pontos. Entretanto não concordo com nenhum deles (assim como não concordo com os mitos<i> </i>associados a Brasil e China).</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há problemas na Índia, como há em qualquer país. Não vi mais pobreza lá que</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXU85t1PTot9pmhdGfJkNXUesgqz4PWXEf674jjXddE2rQYjrFWZ6ibplaQN-8HMJtd31ib4p3PXeEqttlYWUgF4eaF0bcn86b-O3zVjRz2snnBc1rQqQG6F8StmHFKuMzP1VlEDit2g/s1600/DSC04957-002.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXU85t1PTot9pmhdGfJkNXUesgqz4PWXEf674jjXddE2rQYjrFWZ6ibplaQN-8HMJtd31ib4p3PXeEqttlYWUgF4eaF0bcn86b-O3zVjRz2snnBc1rQqQG6F8StmHFKuMzP1VlEDit2g/s1600/DSC04957-002.jpg" height="320" width="302" /></a></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
eu veria no Rio de Janeiro ou em São Paulo e pelo menos em Bangalore e New Delhi, onde estive, não achei o trânsito pior que em São Paulo (mais desorganizado sim, mas o volume de carros não é tão diferente). A questão da segurança é sim um problema já que há muitos casos de estupros, mas não me senti 'ameaçada' em nenhum momento (alguns cuidados devem ser tomados como usar roupas que não mostrem o corpo e preferir táxi quando se está desacompanhada). Eu amei a culinária indiana e, mesmo não gostando de comida apimentada, consegui me virar muito bem, comi pratos locais 100% do tempo e não tive nenhum problema de estômago (outro mito). </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O estilo de trabalhar dos indianos é bem diferente do dos brasileiros. Os indianos são mais metódicos e curiosos, o que significa que se um processo não estiver bem claro irá suscitar muitas perguntas, e os brasileiros, que são bem menos metódicos, não estão muito acostumados a tanto questionamento. Os indianos também são mais organizados para efetuar planejamentos e não tem muito jogo de cintura para reagir a situações que saem fora do plano, já os brasileiros têm um grande talento para lidar com adversidades e geralmente investem menos em planejamento. Os indianos também tem menos flexibilidade para se adaptar a mudanças de procedimento e os brasileiros precisam entender isto para não propor mudanças desnecessárias. Estas diferenças acabam gerando conflitos que se não forem bem gerenciados podem prejudicar o andamento de projetos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um grande desafio que eu encontrei durante o período que eu passei na Índia e na minha interação com times indianos, que já dura mais de 6 meses, é a falta de confiança existente entre os grupos na Índia e no Brasil. Como foram transferidas algumas operações financeiras do Brasil para a Índia e há várias peculiaridades nas rotinas financeiras brasileiras o time brasileiro não acredita que o time indiano é capaz de desenvolver as atividades com o mesmo nível de excelência. Ainda não conseguir identificar a causa da desconfiança indiana, mas eles procuram se resguardar a todo momento e costumam questionar informações enviadas pelo time brasileiro. Esta desconfiança aliada às dificuldades de comunicação inerentes principalmente ao idioma fazem com que os dois times não tenham completa sinergia e atinjam todo o seu potencial trabalhando juntos. Porém acredito que estas barreiras possam ser superadas com o tempo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parte do meu trabalho na Índia era treinar um time de 30 pessoas que absorveria algumas operações que até então eram desenvolvidas no Brasil e eu imaginei que por eu ser mulher eu teria problemas em conquistar a confiança da equipe. Felizmente eu estava enganada. Mesmo com menos mulheres no mercado de trabalho que o ocidente, tive o prazer de trabalhar com várias mulheres, muitas delas em posição de liderança. Além disso, uma vez que eu conseguia responder às (muitas) perguntas com segurança e desenvoltura, ganhei o respeito do time desde o início. Uma dica para quem está indo trabalhar na Índia é saber muito bem sobre a atividade que você irá desenvolver lá. Você será testado a todo momento e tem que demonstrar que sabe muito bem do quê está falando para não perder credibilidade. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo com todas as diferenças e desafios, acredito os brasileiros tenham muito a aprender com os indianos. Além dos pontos já mencionados, os indianos são muito focados, dedicados, organizados e com forte perfil analítico. Os líderes que eu conheci lá tem mais preocupação com a motivação e desenvolvimento da sua equipe que a maioria dos líderes que eu conheço aqui, que em geral, se preocupam mais com o seu próprio desenvolvimento. </span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMmE_0vd1HbsMGws4tX2j_XAkpzm7N-GAPTz3n_vVLQFR_kvneoQfPAQ8blMhtgDaIX73NLXBM2SnI2f7vEfBe57QByteeikq8Q1SWiFE6x9H-z4HiAUBezleOaljiAUggmzmNMXQsAdU/s1600/photo+(3)%2B-%2BCopy.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMmE_0vd1HbsMGws4tX2j_XAkpzm7N-GAPTz3n_vVLQFR_kvneoQfPAQ8blMhtgDaIX73NLXBM2SnI2f7vEfBe57QByteeikq8Q1SWiFE6x9H-z4HiAUBezleOaljiAUggmzmNMXQsAdU/s1600/photo+(3)%2B-%2BCopy.JPG" height="179" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha experiência foi extremamente positiva. O povo indiano é muito hospitaleiro, nunca vi nada parecido no Brasil ou outros países. Eles se preocupam com o seu bem-estar como se você fosse da família e fazem de tudo para que você se sinta em casa. Se você tiver uma oportunidade de ir à Índia a trabalho ou passeio, vá com o coração aberto para conhecer e admirar as diferenças e a diversidade cultural que existe dentro do país. </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-12029571729295473922014-08-19T12:36:00.001-03:002014-08-19T21:53:54.007-03:00Investindo no seu Desenvolvimento Profissional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2HfushGb3VacjaDMCsDmRSDPHTeROLhO-EwnkTASSYv-Xw24XiN3jYautJcPjaWaj6JbmRTI4cZDkYtLVwp2fMcbGxNz63CMcbNx-KOw2v6Wp2LAo0DbMscR0TJVdD50ZFt7ipKX8xgA/s1600/foto-livea.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2HfushGb3VacjaDMCsDmRSDPHTeROLhO-EwnkTASSYv-Xw24XiN3jYautJcPjaWaj6JbmRTI4cZDkYtLVwp2fMcbGxNz63CMcbNx-KOw2v6Wp2LAo0DbMscR0TJVdD50ZFt7ipKX8xgA/s1600/foto-livea.jpg" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Já pensou em fazer um Mestrado Profissional no Exterior?</span></span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Aperfeiçoar-se profissionalmente é extremamente necessário para aumentar suas chances de uma carreira de sucesso nos dias atuais. Melhor ainda quando você consegue alinhar essa necessidade com as suas paixões pessoais.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Carreira e você entrevistou Livea Peres Bernini, Advogada ambiental e gestora de projetos no terceiro setor. </span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;">É também autora do Blog <i><a href="http://liveapb.com/">Liberté, Sustainability, ONG</a> voltado para temas e discussões relacionados aos
Direitos Humanos, Sustentabilidade e Terceiro Setor.</i></span> </span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Livea gradou-se em Direito pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie (2003-2008), cursou especialização
em Direito Ambiental Lato Sensu no SENAI (2009-2011) e, em seguida, o
mestrado em Cooperação Internacional e ONG com ênfase em Direito
Ambiental e Gestão de Projetos Humanitários e Ambientais no Terceiro
Setor pela </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Université Paris 13 – Sorbonne Paris Cité</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"> (2012-2013). </span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E é sobre a experiência de cursar um Mestrado em Paris que Livea irá nos contar nessa entrevista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span>
</span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 14.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Carreira e você:<span style="color: black;"> Como foi
sua decisão para fazer um mestrado em Paris?</span><span style="color: black;"> </span></b></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><i>Livea Bernini:</i><b> </b>Eu poderia ter cogitado em fazer um mestrado no Brasil. Temos
muitos cursos de mestrado de alto nível, entretanto, meu objetivo era muito
mais amplo do que simplesmente dar continuidade aos estudos. Mais do que pensar
puramente na obtenção de um bom diploma e em tornar o meu CV mais interessante,
eu me concentrei, especialmente, na experiência em si e nos meus anseios
pessoais. Resolvi então, dar ouvidos à minha vontade de morar fora, de estudar
uma nova língua e de ter novas experiências culturais, então passei a
considerar a possibilidade de buscar a realização de um curso no exterior. </span></span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"></span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">Tudo isso me levou a incansáveis pesquisas pela internet e
conversas com amigos que já haviam tido experiências parecidas, já que
encontrar o lugar perfeito e um curso que caiba no bolso não é nada simples.
Foi assim que, colocando na balança o ficar e o partir, a França me ganhou.
Durante as minhas pesquisas, a oportunidade de estudar nesse país se mostrou a
mais interessante e possível por muitos motivos. Dentre eles, além daqueles
óbvios (como por exemplo, a apaixonante língua francesa, o fato de estar
mergulhada na Europa e poder aproveitar a estadia para conhecer lugares
incríveis), posso mencionar que: os custos de inscrição para o mestrado são
muito abaixo da média, há possibilidade de ganhar bolsas de estudos francesas
(já que as bolsas de mestrado brasileiras são mais voltadas às áreas de
ciências/exatas), pode-se optar pelo “mestrado profissional”, cujas cargas
horárias são divididas entre aulas teóricas e práticas, sendo obrigatório um
estágio de, no mínimo, três meses. Além disso, alguns mestrados permitem e
incentivam a participação de pessoas com perfis acadêmicos e profissionais
diferentes, assim como o estudo multidisciplinar. Posso dar como exemplo o
mestrado que fiz em Ciências Políticas, denominado Cooperação Internacional e
ONG, com enfoque em direito ambiental e em gestão de projetos no Terceiro
Setor.</span></span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;">CV: Como foi sua preparação para
ingressar no mestrado e quanto tempo durou? Conseguiu bolsa ou financiamento?</span></b></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><i>LB:</i></span></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A preparação foi longa, pois a decisão de cursar o mestrado veio
antes do início dos meus estudos da língua francesa. Foram meses e meses
estudando francês com a finalidade de alcançar um objetivo maior e posso dizer
que isso requer, não apenas dedicação e investimento, mas muita determinação.
Passei aproximadamente dois anos estudando francês intensamente, pois a maioria
das universidades francesas exigem a comprovação do nível avançado da língua
por meio do </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Test de Connaissance du Français </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Teste de Conhecimento do Francês
– TCF).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Paralelamente aos estudos da língua, a preparação das candidaturas
começou cedo, pois os complexos dossiês demandam cópias de muitos documentos
com um espelho de toda a sua vida acadêmica (históricos escolares, diplomas,
certificados, etc.), cartas de motivação (perfeitas e no estilo francês),
cartas de recomendação (por vezes, de três pessoas diferentes) e tradução
juramentada de tudo. Enfim, trata-se de um trabalho árduo de meses e de uma
corrida contra o tempo, pois o ideal é que os dossiês para as universidades em
que se pretende ingressar estejam prontos no mês de janeiro do ano letivo em
que se pretende estudar. Também era importante estar sempre ligada aos prazos
para o envio de documentos e eventuais entrevistas por Skype, já que cada
instituição pode determinar datas limite diferentes. Além disso, como as
respostas às candidaturas costumam chegar somente entre junho e julho, muitas
decisões e detalhes precisam estar engatilhados. Nessa fase, o</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">website </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">do</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Campus France</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, instituição
oficial que faz o intermédio entre grande parte dos candidatos estrangeiros e
as universidades francesas, torna-se a sua página inicial. Ele é extremamente
útil, pois oferece uma gama enorme de informações sobre os estudos superiores
na França, as especificidades de cada universidade e cursos, custo de vida,
dentre outras informações.</span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No meu caso, além de montar dossiês eletrônicos para quatro
universidades diferentes, eu preparei a documentação de candidatura para a </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bourse
Eiffel </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e para a</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bourse
Master Île-de-France</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, as únicas bolsas de estudo que correspondiam ao meu
perfil (idade, área de estudo, país de origem, etc.). As chances eram
apertadas, mas, no mês de julho, aos 45 do segundo tempo, após já ter as
respostas positivas das universidades e quase de mudança para Paris, recebi a notícia
de que havia ganhado a segunda bolsa e isso mudou toda a minha programação de
ida e a minha estadia. A bolsa oferecia não apenas uma ajuda mensal de custo,
mas também, e principalmente, um quarto individual na</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cité Universitaire de Paris </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Cidade
Universitária de Paris), um lugar incrível, que agrupa mais de quarenta prédios
de moradia estudantil, pessoas de mais de cem nacionalidades, paisagens
naturais magníficas, infraestrutura invejável e frequentes eventos culturais e
esportivos.</span><br />
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;"><br /></span></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;">CV: Como foi sua experiência
estudando na França?</span></b><br />
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;">L.B.:</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A experiência foi incrível! Com certeza, entre as dificuldades e
as vitórias, o balanço final foi positivo. Confesso que o início foi bastante
cansativo, tanto pelo período de adaptação cultural e à língua francesa, como
pelo inverno incontornável. No entanto, o cansaço foi driblado pelo interesse
(mesmo porque, se não for assim, não é possível acompanhar o ritmo de
estudos). No primeiro semestre, eu tive aulas em dois períodos quase todos os
dias e muitos trabalhos para apresentar. Por ter cursado um mestrado
profissional, as minhas aulas eram bastante dinâmicas. Os professores, todos muito
exigentes, davam aulas expositivas, mas a participação dos alunos nas
discussões em sala eram recorrentes e obrigatórias (o que é muito raro em
mestrados de pesquisa em Paris, nos quais quem fala é o professor). Por isso,
era preciso se preparar diariamente para tirar o máximo de proveito das aulas.
Além disso, os franceses são extremamente atualizados, então o acompanhamento
diário das notícias era essencial. O segundo semestre foi mais leve em relação
à carga horária, pois tínhamos que procurar estágio e preparar, de fato, o trabalho
de conclusão.</span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"><br /></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;">Fazendo um paralelo entre o ensino brasileiro e o francês, posso
dizer que, ao menos nas matérias que estudei, não estamos nem um pouco atrás. O
mais interessante foi aprender a buscar uma visão “francesa”, diferente, sobre
certos assuntos e poder me aprofundar em temas de várias áreas do conhecimento.
Além disso, a sensação das diferenças foi mais percebida em relação ao nível de
exigência dos professores no dia-a-dia.</span></span><br />
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;"><br /></span></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: black;">CV: Como
esta experiência internacional mudou na sua vida pessoal e profissional? Como
foi seu retorno para o mercado brasileiro?</span></b></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>L.B.:</i></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">O crescimento pessoal que uma experiência dessas pode trazer é
inexplicável. Sinto que as mudanças internas são sutis aos olhos dos outros,
mas muito especiais e profundas. A minha forma de pensar, o meu comportamento,
o valor dado às pessoas e a tudo o que vivo aqui, tudo é percebido com um
brilho diferente.</span></div>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Além disso, com o meu retorno da França, fui convidada a ocupar
uma posição mais estratégica no escritório em que eu já atuava como advogada ambiental,
o Gasparini, de Cresci e Nogueira de Lima Advogados (“GCN Advogados”) e tenho
percebido mais facilidade em estabelecer uma rede de contatos profissionais
interessantes. Com certeza, uma experiência dessas é vista de forma muito
positiva!</span><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"> </span><br />
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: black;">CV: E você, gostou da entrevista da Livea? Já pensou em estudar no exterior, aprender novas culturas e expandir seu <i>networking</i>? </span><span style="color: #222222;">Divida conosco sua experiência e sua opinião!</span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: #222222;"><br /></span></span></div>
<div style="background: none repeat scroll 0% 0% white; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="color: #222222;">By Boss</span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">
</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">
</span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"></span></div>
</span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-65839039925351349642014-07-07T15:15:00.000-03:002014-07-07T15:26:09.462-03:00Trabalhando na Ponte Aérea<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">5 dicas para que viagens profissionais não afetem sua vida</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy_vA6odIWW7ovIAxGC1nuGA5toKhCnxDNMbadYixeRnP2URVf5m37myTas6nCMMuXhEgzsEUCr7MjuYEeey738HeANnxyZyZ_aU0WJNgaikIgf4B2I0y_AIc78rBs3xpxyXjZPP5JWt8/s1600/blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy_vA6odIWW7ovIAxGC1nuGA5toKhCnxDNMbadYixeRnP2URVf5m37myTas6nCMMuXhEgzsEUCr7MjuYEeey738HeANnxyZyZ_aU0WJNgaikIgf4B2I0y_AIc78rBs3xpxyXjZPP5JWt8/s1600/blog.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enquanto escrevo este post espero meu voo para mais um dia de trabalho em outra cidade. À minha volta, várias pessoas vestidas de roupa social carregam uma pasta ou mochila com notebook e uma pequena mala com roupas para poucos dias. Cara de sono por ter acordado muito cedo e <i>smartphone</i> em uma mão e o café na outra também fazem parte da cena. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você viaja constantemente a trabalho com certeza se identificou com o cenário descrito ainda. Consultores de TI e gestão, gestores com equipes espalhadas em várias cidades, profissionais atuando em projetos fora da sua base- são várias as profissões e empresas que exigem que o profissional tenha (grande) disponibilidade para viagem. </span><br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No início da carreira, a rotina de aeroporto tem um certo glamour. Os jovens profissionais em geral se sentem 'mais importante' tendo rotina similar à de executivos no que tange às idas e vindas e ao tempo gasto em aeroportos. Além disso eles se entusiasmam em conhecer novas cidades, ficar em bons hotéis e ganhar milhas que geralmente ajudam a garantir férias em lugares interessantes.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Porém, com a evolução da carreira, a rotina de viagens afeta a vida como um todo. O primeiro ponto é que o profissional que, dependendo do projeto, pode ficar até 5 dias fora de casa por semana, tem menos tempo para a família e amigos. O segundo ponto é que o profissional acaba trabalhando mais fora de casa (já que em geral não tem porquê voltar cedo para casa para ficar com seus entes queridos), afetando tanto sua vida social, como seu bem-estar (veja mais no<a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/06/e-possivel-focar-na-carreira-e-manter.html"> post sobre o balanço entre ambição de carreira e qualidade de vida</a>). </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas dicas para que suas viagens de trabalho impactem menos sua vida pessoal: </span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Não use suas viagens como desculpa para ter uma vida sedentária</b> ou se alimentar mal. No post mencionado acima há várias dicas para manter a linha nas viagens de trabalho.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Não trabalhe mais que o necessário</b>. Em geral as empresas já sabem que os profissionais são mais propensos a trabalhar mais fora de casa e acabam colocando menos staff que o necessário nos projetos, já contando com as horas extras, ou seja, muito provavelmente você trabalhará mais que o normal. Porém não fique no escritório até tarde se não for extremamente necessário. Aproveite as Happy Hours para conhecer melhor os colegas da cidade em que trabalha, rever velhos amigos, fazer novos contatos. Aproveite também para cuidar dos itens mencionados no primeiro ponto. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Aproveite para conhecer a cidade onde está trabalhando. </b>Algumas empresas (em geral consultorias) dão a opção de o cônjuge visitar o profissional nos fins de semana ao invés do mesmo retornar à base. Se for este o seu caso, aproveite a oportunidade para fazer um pouco de turismo na sua atual cidade de trabalho no fim de semana e descansar já que as idas e vindas são bem cansativas. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Aumente seu networking. </b>Seja viajando a trabalho ou para treinamento, há sempre a oportunidade de conhecer novos profissionais e aumentar sua rede de contatos dentro e fora da empresa. Em pelo menos 1 hora no aeroporto e mais 1 hora dentro do avião você estará cercado de profissionais. Não perca a oportunidade de puxar assunto com pessoas diferentes e trocar cartões. Estes novos contatos podem inclusive te ajudar a conseguir sua próxima conquista profissional. (Veja mais no <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/o-poder-do-networking.html">post sobre networking</a>). </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Aproveite mais seu pouco tempo em casa. </b>Para quem viaja sempre sabe o quão cansativo é acordar cedinho na segunda, voltar tarde no meio ou fim da semana (vôos de volta sempre atrasam) e trabalhar mais que o normal nos dias fora da base. Quando você volta para casa, é enorme a tentação de passar o fim de semana descansando, de preferência sem sair. Não caia nessa tentação! Se você passa a semana reclamando de saudade da família e amigos, faça valer o tempo que tem para passar com eles e realmente aproveite os dias com eles.</span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lembre-se que todo desafio ajuda no seu desenvolvimento profissional e pessoal e que profissionais flexíveis e com disponibilidade de viagens são valorizados pelo mercado. Porém, se esta rotina estiver afetando muito sua vida pessoal, talvez seja hora de repensar suas prioridades e buscar novas oportunidades que te deixem mais satisfeito tanto na vida profissional como pessoal. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, viaja muito a trabalho? Como sua rotina afeta sua vida pessoal? Compartilhe conosco suas experiências!</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-86863320787555848102014-06-02T04:55:00.002-03:002014-06-02T10:55:20.268-03:00É possível focar na carreira e manter uma vida saudável?<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Encontrando o balanço entre ambição de carreira e qualidade de vida</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto mais alto o cargo, menos tempo para cuidar da saúde e da vida pessoal. Logo, é comum vermos diretores cultivando uma barriguinha que </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM908n0iHzHtoqCYdtEiU4Y_SdOj5Zr6UBx1wgj6TnmLiSN5nZf2nPV-RsErbEhaUO6TAOKoc2oZwa5K_j_P_bkwKDDV2E-tx_jQZdp5Gh5bh-1SuI2Cf8MYxmHKEU9_z8znSiaOPjy7o/s1600/fitness.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM908n0iHzHtoqCYdtEiU4Y_SdOj5Zr6UBx1wgj6TnmLiSN5nZf2nPV-RsErbEhaUO6TAOKoc2oZwa5K_j_P_bkwKDDV2E-tx_jQZdp5Gh5bh-1SuI2Cf8MYxmHKEU9_z8znSiaOPjy7o/s1600/fitness.jpg" height="194" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
demonstra que ele chegou longe trabalhando muito e que não sobrou tempo para outras atividades. Além disso, existe o esteriótipo que pessoas que frequentam academia ou praticam esportes não são muito inteligentes ou não têm uma carreira de sucesso. Afinal, quem trabalha pesado e ganha bem não tem tempo de ficar na academia. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todas estas afirmações são extremamente ultrapassadas e sem fundamento. Não existe falta de tempo, existe falta de prioridade e se você priorizar sua saúde, irá sim encontrar tempo na sua agenda cheia de compromissos profissionais para cuidar do seu bem-estar. </span><br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como eu mencionei em <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/03/passando-pelo-desemprego-e-seguindo-em.html?showComment=1401646500065#c1124363319619475408">um post anterior</a> uma das coisas que eu fiz no meu 'sabático forçado' foi intensificar minhas atividades físicas e melhorar minha alimentação o quê causou uma mudança muito positiva no meu corpo (e na minha cabeça - mente sã, corpo são). Voltando ao mercado, minha principal meta era manter o quê eu tinha conquistado e continuar cuidando do meu bem-estar.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O pilar de tudo é a alimentação e você pode confirmar isso com seu nutricionista e ler mais sobre o assunto em qualquer blog fitness de sucesso por aí. Logo, minha primeira ação foi comprar uma bolsa térmica e preparar minhas marmitas e lanchinhos saudáveis para passar o dia. Comer uma comida que você sabe como foi preparada, sem excesso de sódio e gordura faz toda a diferença. Além disso eu continuo comendo de 3 em 3 horas e preciso de lanches para me manter durante todo o dia. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLr6TIrCRdhRjkPC_8WQn4kxKQa0WoByVXBTFU5YzZr1WNW0fE5M7pmLZyCn6PtuemVC4nO9jJvhbX9WHQQofDGZf3d-tYEqa_jVonvZS-razSVAk_Vw-wPh3ralNfRH0AgA-9XO__tKs/s1600/cafe+da+manha+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLr6TIrCRdhRjkPC_8WQn4kxKQa0WoByVXBTFU5YzZr1WNW0fE5M7pmLZyCn6PtuemVC4nO9jJvhbX9WHQQofDGZf3d-tYEqa_jVonvZS-razSVAk_Vw-wPh3ralNfRH0AgA-9XO__tKs/s1600/cafe+da+manha+1.jpg" height="181" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As rotinas de viagem fizeram com que 'marmitar' fosse algo mais desafiador. Não consigo levar meu almoço quando estou viajando, mas procuro comer o quê eu comeria em casa nos restaurantes. Além disso, os cafés da manhã de hotel são uma tentação a parte. Minha dica é passar direto pelas guloseimas e procurar as opções mais saudáveis (geralmente tem uma parte 'light' nas mesas de café da manhã de hotel). No meu caso, eu levo meu próprio pão (100% integral) e minha granola (adoçada com açúcar mascavo ou mel) quando estou em hotel (foto ao lado). Geralmente passo no supermercado no mesmo dia em que eu chego na cidade para comprar meus suprimentos para a semana. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5OJDvV0xSK-pPf7K5S6DZuvpmy-e5A3ZoHR2j2fsz-ye6faq9fGS3tY9_rFdjzKN5BvSpH1caahe69HgLPmzeeuq9iaYY0Bbs4LMy7Oo2ORytyZ4fxBNJC2nOMcoqoKhAB-aaWybmVrc/s1600/garrafa+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5OJDvV0xSK-pPf7K5S6DZuvpmy-e5A3ZoHR2j2fsz-ye6faq9fGS3tY9_rFdjzKN5BvSpH1caahe69HgLPmzeeuq9iaYY0Bbs4LMy7Oo2ORytyZ4fxBNJC2nOMcoqoKhAB-aaWybmVrc/s1600/garrafa+1.jpg" height="178" title="Garrafa e bolsa térmica" width="200" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A bolsa térmica e a garrafa de água vão comigo onde eu for, seja no escritório, nas viagens a trabalho ou visitas a clientes. E não saio da minha mesa para uma reunião sem levar minha garrafa e um lanchinho que geralmente é uma barrinha de fruta ou cereal, uma fruta ou iogurte. Reuniões sempre duram mais que o previsto e ficar com fome para mim não é uma opção. Sempre levo coisas que não façam barulho ou tenham cheiro para ser consumidas em público. Assim, mato minha fome e não perturbo ninguém. O mais legal é ver outras pessoas sendo influenciadas por meus hábitos saudáveis. Outro dia fui a uma reunião com clientes e todo mundo estava com seus iogurtes para consumir durante a reunião que duraria mais de 2hs. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIFeDxXbP1M8Cz6e-bjAVV5fk3wEfn4rzKwW0jlJgj4ekiEfO_IushGsHgJ-q_k4SHfW9PvvZfC2Z4ldGevFNQUdABjhu2SYafkTawnsxY_v7m8eIlkb9vhWNZ7uVsb4hPwK5Sk1lLJTA/s1600/lanche.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIFeDxXbP1M8Cz6e-bjAVV5fk3wEfn4rzKwW0jlJgj4ekiEfO_IushGsHgJ-q_k4SHfW9PvvZfC2Z4ldGevFNQUdABjhu2SYafkTawnsxY_v7m8eIlkb9vhWNZ7uVsb4hPwK5Sk1lLJTA/s1600/lanche.jpg" height="161" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aposto que já tem gente pensando - 'ah, mas eu não tenho tempo para organizar uma 'marmita' saudável para levar para o trabalho'. Eu posso dizer que toma muito pouco tempo se você já deixar as coisas organizadas e que a melhoria na qualidade de vida vale cada segundo. O quê toma mais tempo para mim é fazer o sanduíche (geralmente faço de frango com cottage, cenoura ou tomate e orégano no pão 100% integral). Eu deixo os ingredientes já preparados na geladeira e antes de sair pela manhã só misturo e coloco no pão. Levo no máximo de 10 a 15 min preparando a lancheira e quando viajo cedo já deixo tudo preparado um dia antes. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkyo8-qfV1RW30ou09XTNqZLeRiZm6t6Gcww9Qo65-j3sM8erliKeiOI5ucNyP9Tf4Tvfu6zLKpjI-ClpvaxAlQWBpJYm2uBqwko5_XTi4pygM525m84gLiwjDiw7_sIobNf1ydNFB98/s1600/trx+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQkyo8-qfV1RW30ou09XTNqZLeRiZm6t6Gcww9Qo65-j3sM8erliKeiOI5ucNyP9Tf4Tvfu6zLKpjI-ClpvaxAlQWBpJYm2uBqwko5_XTi4pygM525m84gLiwjDiw7_sIobNf1ydNFB98/s1600/trx+1.jpg" height="200" width="150" /></a>Em combinação com a alimentação vem a atividade física. Infelizmente não consigo ir mais 6 vezes à academia, porque tenho viajado muito, mas tento fazer algum tipo de exercício de 4 a 5 vezes por semana, seja na academia, no quarto do hotel ou ao ar livre. A foto ao lado é uma fita de suspensão (ou TRX) na porta do quarto do hotel. Eu sempre levo na mala para quando sobra algum tempo e/ou a academia do hotel não é muito boa. Pedi para o meu professor da academia me passar uma série de exercícios que eu posso fazer em qualquer lugar. Com certeza não é a mesma coisa que malhar em um lugar com infraestrutura, mas é muito melhor que ficar sentado no sofá sem fazer nada.<br />
<br />
Se o foco é carreira, eventos sociais são importantes e ótimas oportunidades de <i>networking</i> com colegas, clientes e pessoas de outras área ou empresas (veja dicas de <i>networking</i> <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/o-poder-do-networking.html">aqui</a>). Os menus de <i>happy hours</i> estão longe de ser saudáveis já que em geral incluem álcool e frituras. Mas é possível sim, aproveitar a oportunidade para se conectar e manter a linha. A começar, maneire no álcool. Primeiro porque é muito calórico e segundo porque não pega bem ficar de 'pilequinho' em ambiente de trabalho. Segundo, faça escolhas de pratos mais saudáveis. E quando não forem porções individuais? Você pode sempre sugerir opções mais saudáveis e usar seu poder de persuasão para convencer seus colegas a aderirem à sua escolha. Meus colegas gostam de fazer <i>happy hour</i> em pizzaria e já na primeira saída eu descobri que alguns colegas são vegetarianos e gostam de pizza de abobrinha e berinjela que a maioria das pessoas abomina. Agora já me sento mais ou menos próxima a eles e sei que conseguirei comer um pouco mais saudável mesmo sendo pizza.<br />
<br />
Para muitas pessoas ter um foco maior em bem-estar requer uma mudança de estilo de vida. Nenhuma mudança é fácil, como já dito em <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/como-tirar-proveito-das-situacoes-de.html">vários posts deste blog</a>, mas os benefícios são infinitos, variando de melhora na saúde física, aumento da auto-estima e até obtenção de mais energia para desempenhar suas atividades profissionais com consequente impacto positivo em sua carreira. E também não adianta virar diretor ou VP, ter uma gorda conta bancária e não ter energia para gozar plenamente dos bens materiais que seu trabalho te proporcionou adquirir.<br />
<br />
Para mim saúde e carreira estão em primeiro lugar e eu consigo conciliar muito bem os dois mesmo trabalhando em média 12hs por dia. Se eu tiver que optar por um dos dois fico com a saúde já que eu aprendi que é possível viver um tempo sem carreira, mas sem saúde não dá para construir uma carreira.<br />
<br />
E você? Consegue conciliar carreira e bem-estar? Compartilhe conosco suas dúvidas e experiências!<br />
<br />
<i>Texto by Exec</i><br /><br /><br /><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-50362426978187345482014-05-14T23:47:00.000-03:002014-05-18T19:13:43.013-03:00Não sou promovido: e agora?<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O quê fazer para ser promovido e ter um aumento salarial?</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhO9zb_sU3MJ-G3Qq3B992EVz18f0zcdk86WeITTv30LKJiBV1KnUsASclgJvwNQX8hN9U_OlMUt-kEYwr7Ho6AuzElI0wgnkQlgNaOVn7te0Wxzg7zQJpLuGxzyZIWpPOKMbo11546OI/s1600/mudo-de-emprego-ok.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhO9zb_sU3MJ-G3Qq3B992EVz18f0zcdk86WeITTv30LKJiBV1KnUsASclgJvwNQX8hN9U_OlMUt-kEYwr7Ho6AuzElI0wgnkQlgNaOVn7te0Wxzg7zQJpLuGxzyZIWpPOKMbo11546OI/s1600/mudo-de-emprego-ok.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Numa reunião de feedback com um dos profissionais da minha equipe, reportei ao mesmo sobre a necessidade de se envolver mais fortemente no trabalho, ser mais engajado e demonstrar mais interesse, já que essa seria uma das maneiras de conseguir ascender na carreira dentro da empresa e até mesmo justificar a minha decisão de indicá-lo para uma promoção junto à diretoria da empresa. Para minha surpresa, este profissional me disse que não fazia muita questão de se esforçar já que o salário que recebia era baixo e com isso, não fazia sentido dedicar-se demais à empresa. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pode soar estranho, mas esse tipo de comportamento é mais comum do que se pode imaginar. Quem nunca ouviu coisas do tipo: "não ganho para isso", "não vou me esforçar, "só vou fazer meu horário e ir embora"? Sim, esse tipo de comportamento ainda existe e as pessoas podem não saber, mas é justamente ele que faz com que as mesmas fiquem estagnadas nos respectivos cargos dentro das empresas para as quais trabalham. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É muito difícil encontrar alguém que esteja plenamente satisfeito com a posição que ocupa, e é ainda mais complicado encontrar alguém que esteja satisfeito com a sua remuneração. Mas isso não é motivo para "jogar a toalha", pois, quando isso acontece, inicia-se um círculo vicioso de desmotivação e falta de reconhecimento, com difíceis chances de reversão (pelo menos dentro da mesma empresa).</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As promoções de cargo e aumentos salariais (com exceção daqueles decorrentes de dissídios da categoria) são decorrentes da boa performance de um profissional no desempenho de suas atividades. Se o profissional só desempenha aquilo que lhe é designado, não se permite aprender novas atividades, não demonstra boa vontade nem interesse, ele se torna um grande candidato a não ser promovido. Não é de interesse de nenhum gestor e de nenhuma empresa promover pessoas baseados em fatores alheios à performance, como por exemplo, tempo de casa, experiência na função, bom relacionamento com as pessoas, dentre outros. Afinal, para que promover alguém que não surpreende nas suas atividades (e pagar mais caro por isso)? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você é um profissional que se encontra nessa situação, o meu conselho é: tente revertê-la! Por mais que você não possua espaço para crescer dentro da empresa para a qual trabalha ou até mesmo seu salário seja baixo, não deixe que esses fatores interfiram na sua performance. Já citei em outros posts que nunca deixei salário ser o fator único e exclusivo para balizar a minha carreira. Claro, dinheiro é importante, mas não é o fator essencial que irá te satisfazer no trabalho, nem mesmo te dará experiência e conhecimento necessário para ser promovido, ou até mesmo alcançar outra posição. Veja dicas para melhorar sua produtividade <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/03/como-anda-sua-produtividade-no-trabalho.html">aqui</a>. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os fatores que mais contam para obtenção de uma promoção (ou até mesmo de um novo emprego) são experiência e conhecimento. E ambos só são conseguidos através de esforço e dedicação, tanto no trabalho, quanto fora dele. Portanto, empenhe-se mais e mostre-se interessado no seu trabalho. Talvez, internamente, você não consiga ser promovido, nem mesmo consiga um aumento salarial expressivo. Mas com o conhecimento e experiência que seu emprego atual te proporciona, você poderá ingressar em outra empresa, com novas oportunidades de crescimento.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/04/como-se-preparar-para-seu-proximo.html">Como se preparar para seu próximo desafio?</a></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, já se sentiu nessa situação? O que fez para poder revertê-la? Compartilhe conosco a sua experiência!</span><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span></i><br />
<br />
<br />
<br />
<br />Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-83981721887512436672014-04-25T09:18:00.002-03:002014-05-06T00:33:31.936-03:00Como tornar-se um executivo bem-sucedido antes dos 30<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dicas de um CFO para construir uma carreira de sucesso</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbWvL4_Dx7vw5TF1citYvef42zJid6yUvthW_JlwQo2QJLHU8UBfxSI2yu8I5ZdoiguocKLDcNJoiC7PPClLk3MDrGX_U8lC0T-Rc9ADHZvVWgwe_Bzt6CYlkU2fzAHu9ACPl52TF9OE/s1600/Foto+RNM+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZbWvL4_Dx7vw5TF1citYvef42zJid6yUvthW_JlwQo2QJLHU8UBfxSI2yu8I5ZdoiguocKLDcNJoiC7PPClLk3MDrGX_U8lC0T-Rc9ADHZvVWgwe_Bzt6CYlkU2fzAHu9ACPl52TF9OE/s1600/Foto+RNM+1.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Não existe receita para o sucesso, mas é possível é aprender com quem chegou lá.</span></div>
<div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">Carreira e Você entrevistou o executivo financeiro Rogério Menezes, que aos 29 anos tornou-se gerente sênior, aos 32 assumiu sua primeira diretoria, e aos 35 anos tornou-se diretor estatutário e ele dá valiosas dicas para os profissionais que ambicionam ocupar posições de liderança na carreira ainda jovens. </span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">Rogério </span>é o Diretor Financeiro e Diretor Estatutário da AkzoNobel Pulp & Performance Chemicals no Brasil e está nessa posição há cerca de 10 anos. Com a AkzoNobel, visitou inúmeros países como Uruguai, Argentina, Paraguai e trabalha mais constantemente ligado ao time de negócios e de finanças na Suécia, Holanda e Estados Unidos. Anteriormente ele trabalhou na Rhodia no Brasil e América Latina por 14 anos, tendo atuado como Diretor Financeiro no México por 2 anos e em projetos na França. Foi o Diretor mais jovem da história da companhia no Brasil, aos 32 anos.</span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo (FEA-USP), possui pós-graduações em Administração de Empresas e Gestão de Pessoas e participou de diversos cursos de curta duração pela Universidade Corporativa da AkzoNobel na Holanda, Suécia e Estados Unidos. Domina perfeitamente o inglês, o francês e o espanhol.</span></span></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Além de sua carreira executiva, Rogério atua como professor-convidado do </span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Finance Academy da AkzoNobel, é</span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;"> membro do </span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Advisory Board do CFO Fórum São Paulo </span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">e é Diretor Vogal no IBEF-SP (Instituto </span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">Brasileiro de Executivos Financeiros).</span><br />
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #222222;"><br /></span></span>
<span style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #222222;">Paulistano, Rogério </span></span><span style="color: #222222; font-family: Verdana, sans-serif;">está casado com a Stela há 18 anos e é o pai da Stephanie, de 5 anos. </span><br />
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Carreira e Você: Você assumiu sua primeira diretoria ainda muito jovem. Como conseguiu esta rápida ascensão?</b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Rogério Menezes: </i>Não há uma fórmula pronta, portanto é sempre difícil explicar tal ascensão, sobretudo em um mundo industrial e de estruturas organizacionais mais clássicas. Posso resumir tudo como sendo uma combinação de várias ações de comportamento - foco, orientação a resultado, capacidade de execução, trabalho em equipe 360 graus - com algumas oportunidades que me foram dadas. Tudo isso dosado com uma boa capacidade de relações humanas, um pouco de inteligência, rigor, adaptação ao ambiente onde estava, curiosidade, vontade de aprender e o respeito contínuo aos mais experientes e ao que eles faziam e como fizeram para chegar lá. Parece simples tudo isso e, na verdade, é! Posso dizer, com base na minha experiência por aí, que o profissional corporativo tende a complicar demais a vida profissional. Ser simples e trabalhar focado e com intensidade encurtam caminhos!</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<br />
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CV:Quais foram os principais desafios para seu crescimento profissional e como você os superou?</b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>RM: </i>Tive vários desafios em minha vida profissional e ainda os tenho até os dias de </span><span style="background-color: white;">hoje. Posso aqui citar alguns dos grandes desafios que encarei e como os </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">superei, mas novamente eu ressalto que a solução para a equação corporativa </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">varia de caso a caso, de empresa para empresa, de contexto para contexto. </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Enfrentei inicialmente a barreira do preconceito por não ser engenheiro de </span><span style="background-color: white;">formação e querer atuar na indústria e nos negócios e posso dizer que </span><span style="background-color: white;">superei esse "<i>gap</i> de formação" com muita vontade de aprender, perguntando </span><span style="background-color: white;">o quê às vezes era óbvio para alguns, mas que para mim era algo novo e importante, </span><span style="background-color: white;">estudando o assunto em casa e à noite, tentando compreender uma situação por </span><span style="background-color: white;">todos os ângulos (comercial / mercado, financeiro / contabilidade / custos, </span><span style="background-color: white;">operações / manufatura). Enfrentei também a barreira do idioma ao sair do </span><span style="background-color: white;">país em várias ocasiões e não havia outra alternativa a não ser estudar, </span><span style="background-color: white;">ler e ter vontade de aprender usando técnicas das mais absurdas possíveis mas que </span><span style="background-color: white;">para mim funcionavam muito bem (uma delas era </span><span style="background-color: white;">assistir a algumas peças de teatro amador na França somente para testar o meu </span><span style="background-color: white;">nível de francês, neste caso, eu assumia que se eu entendesse mais que 70% da </span><span style="background-color: white;">peça teatral, o meu nível no idioma estava bom. Outra que me recordo era </span><span style="background-color: white;">jogar futebol com os colegas de trabalho no México. Logo em seguida eu me </span><span style="background-color: white;">associei a um clube esportivo por lá com o principal objetivo de </span><span style="background-color: white;">socializar e aprender o vocabulário fora do mundo corporativo). Outro </span><span style="background-color: white;">desafio que enfrentei foi ter ocupado cadeiras importantes ainda </span><span style="background-color: white;">muito jovem e ter que tomar decisões difíceis e fazer apresentações </span><span style="background-color: white;">importantes para <i>boards</i>. Neste caso eu buscava informação adicional </span><span style="background-color: white;">com os colegas de outras áreas, subordinados, chefes, enfim eu tentava </span><span style="background-color: white;">coletar o máximo possível sobre o tema de forma a diminuir as chances </span><span style="background-color: white;">de insucesso ou erros nas minhas decisões e apresentações. Eu sempre me </span><span style="background-color: white;">preparava de maneira a me antecipar aos fatos. Eu imaginava as </span><span style="background-color: white;">perguntas que poderiam ser feitas e eu já tratava de ter as </span><span style="background-color: white;">respostas na ponta da língua antes de um evento ou de uma </span><span style="background-color: white;">reunião. Planejamento é um fator importante na curva de crescimento </span><span style="background-color: white;">profissional. Posso comentar aqui que trabalhei na maioria das vezes na base </span><span style="background-color: white;">do "lógico-racional", mas usei algo de <i>feeling</i> também.</span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<br />
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CV: Como suas experiências profissionais fora do Brasil te ajudaram no seu desenvolvimento?</b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>RM: </i>Trabalhar fora nos faz crescer mentalmente, espiritualmente, nos ajuda muito </span><span style="background-color: white;">nas relações humanas, nos deixa mais humildes, nos obriga a termos um senso </span><span style="background-color: white;">de adaptação, pois estamos fora de nossa zona de conforto. Só depois que eu </span><span style="background-color: white;">digo que esta experiência nos ajuda no desenvolvimento profissional. E digo </span><span style="background-color: white;">isso simplesmente porque eu entendo que o desenvolvimento profissional é a </span><span style="background-color: white;">consequência de nosso desenvolvimento como ser humano. A adaptação às </span><span style="background-color: white;">novas culturas, a compreensão de como o pessoal lá fora tende a julgar e </span><span style="background-color: white;">compreender um contexto de negócio, as exposições que tive para fazer </span><span style="background-color: white;">apresentações internas e/ou externas, a capacidade de comunicação em outro </span><span style="background-color: white;">idioma, tudo isso foram experiências que eu efetivamente enfrentei e o </span><span style="background-color: white;">aprendizado delas eu carrego até hoje. Ter trabalhado em diferentes países, </span><span style="background-color: white;">daqueles mais desenvolvidos até aqueles mais pobres, me fez olhar para o </span><span style="background-color: white;">mundo de outra forma, me vez ver o quanto somos diferentes. Mas, por </span><span style="background-color: white;">incrível que pareça, somos tão diferentes porém tão iguais, ao menos no </span><span style="background-color: white;">mundo corporativo. Então, faz-se uma adaptação aqui e ali, faz-se o simples </span><span style="background-color: white;">(eu sempre uso lá fora a expressão <i>let's get back to the basics</i>, ou vamos começar pelo básico, para </span><span style="background-color: white;">compreender a essência principal do assunto em questão) com foco, intensidade e </span><span style="background-color: white;">pronto! O seu desenvolvimento começa a partir do momento que você começa a </span><span style="background-color: white;">entender como estas partes se inter-relacionam!</span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<br />
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CV: Qual o papel do <i>networking</i> no seu desenvolvimento de carreira? </b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>RM: </i>Ter o <i>networking</i> subdesenvolvido é uma das grandes fraquezas do executivo </span><span style="background-color: white;">moderno. Poucos entendem o que isso quer dizer na sua essência. Hoje eu </span><span style="background-color: white;">posso dizer que o <i>networking</i> é parte integrante do meu dia-a-dia. Como </span><span style="background-color: white;">todos, também aprendi sobre isso, não nasci sabendo. Mas sempre tive uma </span><span style="background-color: white;">predisposição para manter os meus contatos e relacionamentos desde meus </span><span style="background-color: white;">primeiros passos profissionais, sempre mantive contato e atualizava as </span><span style="background-color: white;">notícias conforme o passar do tempo. Eu já fazia o desenvolvimento do </span><span style="background-color: white;"><i>networking</i> de forma natural e nem sabia que estava fazendo isso. O meu </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">desenvolvimento de carreira nos últimos anos possui uma grande alavanca que </span><span style="background-color: white;">foi justamente o desenvolvimento do <i>networking</i>. No passado recente, tomei a </span><span style="background-color: white;">sábia decisão de conhecer e me expor mais ao mercado através de participação </span><span style="background-color: white;">em palestras, conferências, simpósios de finanças para CFOs, enfim eu queria </span><span style="background-color: white;">aprender mais. Ingressei em dois institutos renomados de profissionais de </span><span style="background-color: white;">Finanças (o IBEF, Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros, em São </span><span style="background-color: white;">Paulo e o CFO Fórum do Grupo Latin Trade, composto de profissionais de mídia </span><span style="background-color: white;">econômica de Miami e que promovem ações entre CFOs do Brasil e da América </span><span style="background-color: white;">Latina). Eis que, com tudo isso, conheci inúmeras pessoas, fui envolvido em </span><span style="background-color: white;">vários temas, tive a chance de pegar o microfone por várias vezes e pude </span><span style="background-color: white;">expressar a minha opinião sobre determinado assunto. A credibilidade é muito </span><span style="background-color: white;">importante nestas horas, bem como a experiência e saber bem sobre o quê está falando. </span><span style="background-color: white;">A consequência de tais ações foi que ganhei mais exposição ainda, passei a </span><span style="background-color: white;">ser convidado para palestras mas agora na qualidade de palestrante, tive a </span><span style="background-color: white;">chance de proferir conferências no Brasil e até nos EUA, </span><span style="background-color: white;">tenho saído regularmente na mídia escrita especializada, tanto no Brasil </span><span style="background-color: white;">quanto no exterior. Nada disso teria acontecido sem <i>networking</i>. A dica que </span><span style="background-color: white;">eu dou aqui é simples: façam contato com as pessoas, mantenham as relações </span><span style="background-color: white;">humanas sempre ativas, conversem, façam os famosos <i>happy hours</i> com amigos de o</span><span style="background-color: white;">utras empresas, falem sobre o mercado, sobre posições em aberto, sobre a </span><span style="background-color: white;">economia e o principal: ajudem aos outros e não cobrem nada em troca. O </span><span style="background-color: white;">princípio básico do desenvolvimento do <i>networking</i> é ter o contato estreitado </span><span style="background-color: white;">e ajudar para ser ajudado.</span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<br />
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/o-poder-do-networking.html">O poder do networking</a></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CV: Qual conselho você daria para os jovens profissionais que ambicionam subir rapidamente os degraus corporativos?</b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>RM: </i>Paciência vem em primeiro lugar. Respeito e coerência com os seus valores </span><span style="background-color: white;">pessoais vem em segundo lugar. Para subir rapidamente, não é necessário </span><span style="background-color: white;">pisar ou passar por cima de ninguém. Quando a conquista é lícita, todos </span><span style="background-color: white;">saberão reconhecer. Em terceiro lugar, seja realista sempre mas nunca deixe </span><span style="background-color: white;">de cultivar seus sonhos. Em quarto lugar, seja diferente da média, faça algo </span><span style="background-color: white;">à mais, algo que chame a atenção positivamente, enfim tenha o seu </span><span style="background-color: white;">diferencial, tenha a sua "vantagem competitiva". Em quinto lugar, tenha </span><span style="background-color: white;">postura estratégica (visão global) mas conquiste o respeito dos colegas </span><span style="background-color: white;">mostrando que você também pode lidar com o tático-operacional. Em sexto </span><span style="background-color: white;">lugar, tenha foco e saiba priorizar. Em sétimo lugar, saiba construir uma </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">equipe. Recorde-se que ninguém vence sozinho. Você precisa de equipe e não </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">se esqueça que a equipe precisa te reconhecer como um verdadeiro líder, </span><span style="background-color: white;">portanto você nunca crescerá se for um líder por imposição ou um líder </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">somente pelo título do seu cargo. Em oitavo lugar, portanto, saiba liderar, </span><span style="background-color: white;">aprenda efetivamente os conceitos de liderança. Em nono, tenha e cultive os </span><span style="background-color: white;">bons relacionamentos internos na sua empresa, tenha amigos na empresa. É </span><span style="background-color: white;">isso mesmo o que você está lendo - amigos na empresa. Trabalhe com gente </span><span style="background-color: white;">que você convidaria para frequentar a sua casa. Com isso, a equipe cria um </span><span style="background-color: white;">elo de confiança e o poder de entrega será imensamente maior. Em décimo </span><span style="background-color: white;">lugar, seja um "sábio corporativo", saiba muito sobre o seu negócio, </span><span style="background-color: white;">compreenda o que cada departamento faz, entenda o inter-relacionamento entre </span><span style="background-color: white;">as áreas, tenha poder de comunicação oral e escrito, saiba a hora de </span><span style="background-color: white;">investigar mais, de trabalhar mais, de celebrar, de criticar, entregar, a </span><span style="background-color: white;">hora de propor uma ação mais agressiva e a hora de propor uma ação mais <i>soft </i></span><span style="background-color: white;">e somente reformatada, saiba a hora de lutar por uma causa ou lutar pela </span><span style="background-color: white;">equipe e saiba a hora de acatar ordens. Enfim, o "sábio corporativo" é </span><span style="background-color: white;">aquele que tem e usa o "bom senso". Em décimo-primeiro lugar, planejamento. </span><span style="background-color: white;">Em décimo-segundo lugar, aprenda a se comunicar, oral e escrito, </span><span style="background-color: white;">apresentação <i>powerpoint</i> ou uma simples reunião, a comunicação efetiva é </span><span style="background-color: white;">essencial nos tempos modernos. Pois bem, acho que sem querer eu lancei </span><span style="background-color: white;">aqui "Os Doze Mandamentos da Carreira Executiva"... Sem nenhuma pretensão </span><span style="background-color: white;">para tal, somente posso dizer que tais regras são simples e funcionaram </span><span style="background-color: white;">muito bem comigo e com vários outros executivos que conheço. Se vocês </span><span style="background-color: white;">gostaram e acham que tudo isso faz sentido, mãos à obra e tenham uma </span><span style="background-color: white;">excelente sorte em suas carreiras!</span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></span></span>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">CV: Gostou da entrevista do Rogério? Qual a sua estratégia para ter sucesso na carreira? Divida conosco sua experiências!</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/03/5-dicas-para-manter-sua-empregabilidade.html">Dicas para manter sua empregabilidade</a> </div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><i>Entrevista by Exec</i></span></span></div>
</span></span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;">
</span></span>
<br />
<div>
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;">
</span></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-55009248658089031322014-04-14T05:05:00.000-03:002014-04-14T05:06:47.822-03:00Como se preparar para seu próximo desafio?<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
Os primeiros meses em uma nova posição são decisivos para seu sucesso</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnoGhGNQjBtfw6K2Z6B6sK4QSNFVtaePD_jfk1uo-BKKXYBtyLymVngWzYHhtdYf3UJEoWogqJBE6759CzwzhgRkh4_i82OKgCK4y7SRLhRKnmNEKirol5m8zYDd9Vvn4kqgOUo4rMDtU/s1600/desafio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnoGhGNQjBtfw6K2Z6B6sK4QSNFVtaePD_jfk1uo-BKKXYBtyLymVngWzYHhtdYf3UJEoWogqJBE6759CzwzhgRkh4_i82OKgCK4y7SRLhRKnmNEKirol5m8zYDd9Vvn4kqgOUo4rMDtU/s1600/desafio.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Opção 1: Você finalmente conseguiu aquela promoção na sua empresa. Opção 2: Você conseguiu aquele emprego que você almejava na empresa dos seus sonhos. Opção 3: Você teve um convite para trabalhar no exterior pela sua empresa atual ou por outra empresa. Para qualquer dessas opções ou a combinação de mais de uma delas, por exemplo ser promovido para assumir uma função em outro país, você precisa se preparar para vencer o novo desafio. Os 3 primeiros meses em uma nova posição de liderança são fundamentais para você mostrar seu potencial, conquistar aliados (sua nova equipe, pares e superiores), se adaptar à cultura de uma nova área ou empresa e trazer resultados. Sim, é esperado que você apresente resultados palpáveis em um curto espaço de tempo já que sua contratação ou promoção custou caro para a empresa e eles esperam recuperar o investimento rapidamente. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu estou lendo o livro </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>The First 90 Days: Critical Success Strategies for New Leaders at All Levels </i>de<i> Michael Watkins </i>que dá dicas para os primeiros 90 dias em uma nova posição de liderança<i> </i>e recomendo fortemente para líderes de todos os níveis. Na loja da amazon.br só tem a versão em inglês para Kindle, mas é possível encontrar a versão impressa em Português em outras livrarias (Os primeiros 90 dias: Estratégias de Sucesso). </span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/como-tirar-proveito-das-situacoes-de.html">Como tirar proveito das situações de mudança no ambiente profissional</a></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas dicas do livro que achei interessante: </span></span><br />
<br />
<ul>
<li><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="line-height: 20.799999237060547px;">Nem sempre as habilidades que te levaram a uma posição serão as que te levarão a vencer nela: </b><span style="line-height: 20.799999237060547px;">você foi promovido porque foi reconhecido por habilidades e resultados, mas na nova posição você terá que desenvolver novas habilidades para vencer. Por isso, antes de assumir a nova posição você deve analisar muito bem sua nova área (ou empresa) e conversar com superiores e pares sobre seu novo trabalho, expectativas e desafios. Além disso ao iniciar em sua nova posição, você deve ter uma curva de aprendizado íngreme, ou seja, deve aprender rapidamente sobre o mercado, produtos, tecnologias, sistemas, estruturas, além de cultura e política da nova organização. O livro cita um exemplo de uma profissional que apresentou grandes resultados em uma área operacional, por ser muito detalhista, mas quando ocupou sua nova posição de gerente de produto, ela deveria ter aplicado uma visão holística e estratégica para fazer planejamentos e interagir com outras áreas. Muito presa aos detalhes, ela acabou não apresentando resultados satisfatórios e sendo rapidamente substituída. Novas posições exigem novas estratégias para vencer e quanto mais rápido você entender o quê é esperado de você, mais chances você terá de ter sucesso. </span></span></li>
<li><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><b>Garanta vitórias rápidas: </b>sua estratégia de transição deve se adequar à sua nova posição. Por exemplo, seu posicionamento deve ser distinto em uma start-up em franco crescimento e em uma empresa que passa por uma reestruturação e precisa de melhoria de processos e performance. Após estabelecer a estratégia adequada à sua situação, identifique oportunidades para obter resultados e criar valor, dentro dos primeiros 90 dias para assegurar sua credibilidade na nova posição e/ou organização.</span></span></li>
<li><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><b>Construa alianças: </b>em primeiro lugar, entenda quais as expectativas do seu líder, seu estilo de trabalho e alinhe sobre seus planos de desenvolvimento de carreira. Em seguida, planeje conversas individuais com seus subordinados, para conhecê-los melhor e apresentar suas expectativas em relação à sua performance. Se você se tornou gerente da equipe da qual era membro, tenha um cuidado especial, já que pode haver orgulho ferido das pessoas que foram preteridas para a posição. Seu relacionamento de camaradagem com seus antigos pares também deverá mudar para um relacionamento de gestor - subordinado e você deve se esforçar para que a mudança ocorra de forma rápida e o mais suave possível. Além de superiores e subordinados, você deve construir alianças com seus pares, gestores de outras áreas com quem você deverá interagir para desenvolver seus projetos. Identifique as pessoas chave que podem te ajudar a crescer e traga-as para o seu lado.</span></span></li>
<li><span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><b>Mantenha o equilíbrio: </b>o momento tumultuado de transição afetará sua vida profissional e pessoal, mas você deve manter o equilíbrio para que tome as melhores decisões e ganhe maior controle do seu ambiente de trabalho. Às pessoas à sua volta, principalmente subordinados, também estarão em transição se adaptando ao seu estilo de liderança e quanto mais rápido você se ambientar e começar a produzir resultados, melhor para todos à sua volta. </span></span></li>
</ul>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/03/5-dicas-para-manter-sua-empregabilidade.html">5 dicas para manter sua empregabilidade</a></span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;">Tem muito mais dicas interessantes no livro, vale a pena conferir e aplicar!</span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;">E você? Como se prepara para novos desafios? Compartilhe conosco sua experiência!</span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 20.799999237060547px;"><i>Texto by Exec</i></span></span></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 1.3;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-53484702704376316212014-04-07T09:19:00.000-03:002014-04-09T00:44:09.007-03:00Empreender: reforce essa ideia!<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aposte mais nas suas ideias e torne-se um empreendedor</span></h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSQtO4bfBCQRMFsVQ5w20RO1QDPKe3zjANmdyi_1DOuuLgo45gd3oypZFPNEB3GrnaIaPk3Si7Xd4SR-HZAmPkq_sdX0sOmA3y9qIxzLqWbFPT1tC8g0XgLFrNzM1prf97ZJbZxrIALA/s1600/Empreendedorismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSQtO4bfBCQRMFsVQ5w20RO1QDPKe3zjANmdyi_1DOuuLgo45gd3oypZFPNEB3GrnaIaPk3Si7Xd4SR-HZAmPkq_sdX0sOmA3y9qIxzLqWbFPT1tC8g0XgLFrNzM1prf97ZJbZxrIALA/s1600/Empreendedorismo.jpg" height="212" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sabe aquela ideia que você teve outro dia, mas não teve coragem de colocá-la em prática? Ficou com medo de que a mesma não fosse valorizada? Pois então, diversos produtos e serviços que são sucesso hoje no mundo (isso mesmo, no MUNDO), surgiram através de ideias repentinas. E sabe por que elas se tornaram sucesso? Porque, ao invés de simplesmente pensar que tal ideia não iria funcionar e deixá-la de lado, os seus "donos" correram atrás para operacionalizar um plano e fazer essa ideia tornar realidade. E daí, temos diversos casos de sucesso no mundo atual: desde grandes corporações como Microsoft e Apple, até como ideias inovadoras no mundo dos aplicativos de celular, como Easytaxi, Instagram e WhatsApp, estes dois últimos recentemente adquiridos pelo Facebook em transações que envolveram em torno de 20 bilhões de dólares.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num passado não muito distante, o sonho dos jovens brasileiros era se formar e entrar numa grande empresa (já comentei esse assunto </span><a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/02/quanto-tempo-devo-ficar-no-meu-emprego.html" style="font-family: Verdana, sans-serif;">nesse post</a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">). Atualmente, segundo uma pesquisa realizada pela FGV/SP no ano passado, ingressar em empresa se tornou a 2a opção dos jovens brasileiros. A primeira opção, apontada por cerca de 80% dos entrevistados, é se tornar empreendedor, dono do seu próprio negócio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, ao contrário do que muitos pensam, empreender demanda muito estudo, trabalho, dedicação e compromisso. E então, se sua ideia for pioneira e representar uma inovação no campo, pode ter certeza de que não será fácil. Mas, como dizem os americanos - <i>no pain, no gain </i>(sem dor não há ganhos). Então, para que a jornada de empreendedor se torne menos dolorosa, é importante observar alguns pontos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Escolha em qual ideia investir</b> - O plano é ser seu próprio chefe. Então, não escolha simplesmente a ideia mais fácil mas sim a ideia que tem mais relação com aquilo que você gosta de fazer. O mais fácil pode representar menos trabalho no início, mas poderá se tornar um calo no seu pé no futuro. Já que é para fazer o que gosta, invista desde cedo na ideia que mais tem relação com os seus interesses. Assim, você estará aliando trabalho e prazer, uma combinação que a grande maioria das pessoas gostaria de ter na vida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Esboce sua ideia - </b>Invista parte substancial do seu tempo em desenvolver a sua ideia. Esse é o passo inicial da conversão da sua ideia em realidade. Portanto, é preciso saber o que será necessário para desenvolver a sua ideia, torná-la em negócio e principalmente, fazer com que a mesma se torne uma necessidade e seja desejada pelos consumidores. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Busque ajuda</b> - Se você estiver parado, sem conseguir sair do lugar, é sinal de que você precisa de ajuda. Faça contatos com pessoas que possuem as expertises necessárias para o desenvolvimento do seu negócio. Troque ideias e informações e faça novos contatos. Sem dúvida nenhuma, isso irá agregar bastante no seu projeto. Além disso, existem diversas entidades e eventos em todo o país para estimular o empreendedorismo e ajudar os empreendedores. Dentre eles o EMPRETEC e outros cursos e eventos organizados pelo SEBRAE em todo o Brasil e o <i>Startup Weekend</i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, evento que ocorre em mais de 400 cidades ao redor do mundo, incluindo várias cidades brasileiras e conta com o apoio de empresas como Google Entrepreneurs, Amazon Web Services e Coca-Cola.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Elabore um plano de negócio - </b>Com sua ideia esboçada, você deve pensar em como torná-la financeiramente viável, ou seja, como você poderá gerar Receita ($$) através da sua ideia. Sim, estamos falando de negócios e o seu sonho é viver através dela. Portanto, eu diria que, após o desenvolvimento da ideia, esse é o passo mais importante de todo o processo. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Busque parceiros e financiamento dos seus projetos - </b>Talvez a operacionalização da sua ideia esbarre na falta de recursos financeiros e, por isso, você desista de tocá-la adiante. Com uma ideia bem esboçada e um plano de negócios consistente em mãos, você pode correr atrás de financiadores. Há diversas fontes para financiar projetos atualmente, desde os investidores anjo (pessoas físicas que investem recursos próprios em empresas com grande potencial de crescimento), fundos de fomento governamentais (Finep) e até investimentos realizados por fundos de venture capital estruturados. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fazer uma ideia nascer e crescer envolve um trabalho árduo e por isso, muitos aspirantes a empreendedores acabam desistindo no meio do caminho. Mas se você realmente acredita no potencial da sua ideia, corra atrás e não desista perante primeiro obstáculo. É melhor se arrepender por tentar que por nunca ter tentado. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, já pensou em empreender? Acha que seria uma tarefa fácil? Já participou de algum evento de empreendedorismo? Compartilhe conosco a sua experiência e opinião!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span><br />
<br />Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-21314975598579762302014-03-31T05:13:00.000-03:002014-03-31T05:13:56.606-03:005 dicas para manter sua empregabilidade<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fique sempre de olho no mercado mesmo que não esteja procurando emprego</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipzQft1_Wz7IuBTjUm2CKIav7tJexBxZfQENwvTdo8kjZnqO2Ir-8M-LAZ93OBndfjTyb2tjhzxdKpVidys_JOwbBt60hcAvQKYYzYyBIWAbAyJLHiUq740DlY28MN8mdp0CG2Op13M04/s1600/empregabilidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipzQft1_Wz7IuBTjUm2CKIav7tJexBxZfQENwvTdo8kjZnqO2Ir-8M-LAZ93OBndfjTyb2tjhzxdKpVidys_JOwbBt60hcAvQKYYzYyBIWAbAyJLHiUq740DlY28MN8mdp0CG2Op13M04/s1600/empregabilidade.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você está bem no seu emprego, se sente valorizado pela sua empresa e tem um bom relacionamento com seus pares superiores e subordinados. Logo, você não precisa se preocupar com o mercado, certo? Errado! Como mencionado no <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/02/quanto-tempo-devo-ficar-no-meu-emprego.html">post sobre rotatividade profissional</a>, o mercado já não vê com bons olhos o profissional que fica acomodado durante muito tempo na mesma função na mesma empresa. E mesmo que você esteja tendo um ótimo desenvolvimento de carreira em sua atual empresa, de uma hora para outra, tudo pode mudar. Mudanças macroeconômicas que afetam mercado como um todo, sua indústria (ex: novos concorrentes) ou especificamente sua empresa, tais como uma fusão ou mudança de liderança, podem fazer com que seu trabalho, de repente, deixe de ser tão atraente (veja o <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/como-tirar-proveito-das-situacoes-de.html">post sobre mudanças no ambiente de trabalho</a>). </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seja para enfrentar adversidades ou estar preparado para novas oportunidades, é importante que o profissional invista sempre em sua empregabilidade. Para isso, além de investir no seu desenvolvimento profissional através de cursos e certificações, o profissional deve investir cultivar e ampliar sua rede de contatos constantemente, para que tenha maiores chances de ser notado pelo mercado. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas dicas para se manter sempre preparado para a próxima oportunidade:</span><br />
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mantenha seu LinkedIn e CV atualizados. </b>Além de atualizar seu LinkedIn com seus projetos, cursos e atividades profissionais (veja <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/dicas-para-tirar-muito-proveito-do.html">aqui</a> sobre perfil de LinkedIn), mantenha-se 'atraente' para os recrutadores e headhunters. O LinkedIn não é só um CV online, é uma rede social. Use-o como tal, para se conectar com pessoas, encontrar profissionais com interesses semelhantes e ser notado pelo mercado. Compartilhe matérias interessantes sobre carreira, economia, sua indústria ou empresa e aproveite oportunidades para se conectar, sempre que possível, com seus contatos, tais como quando o LinkedIn avisa que um contato trocou de emprego ou fez aniversário de trabalho. Seu CV também deve estar sempre preparado para ser enviado mesmo se você não estiver ativamente buscando oportunidades (veja <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/dicas-para-um-curriculo-5-estrelas-by.html">nossas dicas para CV</a>). </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Invista no <i>networking</i>.</b> Todas as dicas sobre networking <a href="http://www.carreiraevoce.com/search?q=o+poder+do+networking">postadas no blog</a> devem ser utilizadas sempre e não somente quando você está buscando oportunidades. Procure sempre oportunidades para conversar com pessoas que trabalham em outras áreas de sua empresa, com clientes, fornecedores, ex-colegas de faculdade, colegas da pós-graduação, pessoas que trabalham na área ou na empresa em que você gostaria de trabalhar no futuro. Não espere que o acaso te ajude a ter uma chance de conversar com alguém. Seja pró-ativo e convide os profissionais para um café, almoço ou <i>happy hour</i> e faça desses encontros parte de sua rotina profissional. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Se antecipe às possíveis mudanças. </b>Mesmo que não seja parte do seu trabalho, saiba sobre os produtos da sua empresa, como eles são produzidos, quem são seus principais clientes e concorrentes. Assim, quando você vir uma notícia específica sobre sua indústria ou geral sobre política ou economia, você saberá como sua empresa será afetada positiva ou negativamente e você poderá se antecipar às possíveis mudanças. Por exemplo, se o dólar se valoriza em relação ao real e sua empresa depende de importações de matérias primas, seus custos de produção irão subir. Nesse caso, a empresa se tornará menos competitiva. Se escolher não repassar o aumento de custos aos clientes, terá que cortar custos internamente e este corte de custos pode incluir corte de pessoal. Claro que nem toda mudança significa uma ameaça ao seu emprego, mas se uma empresa cresce num ritmo menor, você eventualmente terá menos oportunidades de crescimento profissional. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Esteja atento às tendências do mercado. </b>O mercado é dinâmico e costuma exigir cada vez mais do profissional. Fique sempre por dentro das qualificações necessárias para uma posição similar ou acima da sua. Quando você foi contratado há 5 anos, pode ser que inglês e certificações não fossem necessários para uma posição de gestão de projetos, por exemplo, mas hoje, as empresas que oferecem as melhores posições podem fazer esta exigência. Converse sempre com <i>headhunters</i> para saber o quê as empresas esperam de profissionais da sua área e/ou indústria e se atualize para estar sempre dentro dos requisitos.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Participe de associações, congressos, grupos de ex-alunos. </b>O importante é ter a oportunidade de falar sobre seus feitos profissionais, conhecer a experiências de outras pessoas, aprender sobre inovações e boas práticas na sua área de atuação e fazer <i>networking.</i>Quanto mais você utilizar oportunidades para 'aparecer' maiores suas chances de ser lembrado quando surgirem oportunidades com o seu perfil. </span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nem sempre um profissional que vem tendo sucesso na carreira tem uma boa empregabilidade. Estar preparado para o mercado é essencial para profissionais em todos os níveis e com todos os tipos de ambição de carreira.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como anda seus esforços para manter sua empregabilidade? Se você precisasse recorrer ao mercado hoje, se recolocaria rapidamente? Compartilhe conosco suas experiências e dúvidas!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-75020938740274677652014-03-24T09:32:00.000-03:002014-03-26T23:55:51.327-03:00Você conhece a síndrome do impostor?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vxFPC_m2UqrYFINC0qOHpGCWtrC8zgKdwMP4k-8q0BbtgCQofZ3vypua_0lkvx2eYT_ng4-D1jEAXpdUHTSuinWcbNeBOJUC3FfZMlMohrVcrxi398rsU8mRfRKCaBm4-v120lqJkTM/s1600/sindrome-del-impostor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_vxFPC_m2UqrYFINC0qOHpGCWtrC8zgKdwMP4k-8q0BbtgCQofZ3vypua_0lkvx2eYT_ng4-D1jEAXpdUHTSuinWcbNeBOJUC3FfZMlMohrVcrxi398rsU8mRfRKCaBm4-v120lqJkTM/s1600/sindrome-del-impostor.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
Profissionais acreditam não estar preparados para a posição que ocupam</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A edição de fevereiro/2014 da revista <a href="http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/">Você S/A</a> traz como reportagem de capa o tema denominado "Síndrome do Impostor", um termo ainda não muito conhecido e divulgado que define um sentimento das pessoas em relação às suas conquistas e realizações, tanto profissionais quanto pessoais.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quantas vezes você já se questionou se aquela sua promoção foi merecida? Se todas as suas conquistas não foram na base da sorte, ou então você só conseguiu algo por estar no lugar certo na hora certa? </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo tal reportagem, se você faz tais questionamentos com frequência, você potencialmente pode ser portador da Síndrome do Impostor. Mas calma, tal síndrome não é uma doença e sim a definição de um sentimento de fraude.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É natural que o ser humano se questione o tempo todo. No mundo de hoje, onde as pessoas são multi-tarefas, buscam a excelência em todas as atividades que fazem e possuem alta exposição virtual (que faz com que você se compare o tempo todo com seus conhecidos e pares), é natural o desenvolvimento desse tipo de sentimento, já que você nunca se sentirá bom suficiente pois sempre haverá alguém que estará a sua frente. Entretanto, não considero a Síndrome do Impostor como sendo um problema.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Particularmente, sempre questionei as minhas decisões, caminhos que estou seguindo e onde quero chegar. Acredito que sem esse tipo de questionamento você se torna apenas mais um e estará "sendo levado pela onda", sem ter nas mãos a rédea da sua vida, tanto pessoal quanto profissional. Meu primeiro questionamento desse tipo foi com relação ao vestibular, pois não acreditava estar preparado para ingressar na faculdade em que me formei. Posteriormente, questionei o por quê de ter passado em determinados processos seletivos que tiveram milhares de candidatos, bem como se minhas promoções foram merecidas e se eu realmente estava preparado para assumir determinadas funções. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas com o tempo, fui enxergando que ninguém nunca está 100% preparado para nada mas que, demonstrar interesse, boa vontade, humildade e dedicação são os fatores que mais contribuem para sua adaptação a uma nova situação, especialmente à um novo cargo. Por isso, nas entrevistas de emprego, principalmente para cargos de gestão, as questões comportamentais são muito mais testadas e valorizadas do que as competências técnicas, já que adquirir conhecimentos técnicos é relativamente mais fácil do que mudar características comportamentais, que tem como base a história pessoal de cada um.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num post anterior (<a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/12/a-supremacia-da-aparencia-no-mercado-de.html">A supremacia da aparência no mercado de trabalho</a>) falei sobre um tipo de fraude que eu particularmente acredito que exista em maior proporção no mercado profissional e que, sem nenhuma dúvida, é muito mais preocupante do que a Síndrome do Impostor - a Síndrome da Aparência. Na minha opinião, existem muitos profissionais que efetivamente ocupam cargos sem efetivamente estarem preparados para tal e que alcançaram tais postos através do marketing pessoal. A grande maioria destes não se enxergam como sendo uma fraude, mas sim como grandes profissionais. E na minha opinião, a Síndrome da Aparência efetivamente é muito mais preocupante do que a Síndrome da Fraude.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, nosso leitor, já se sentiu uma fraude alguma vez na vida? Acredita nessa Síndrome? Síndrome do Impostor ou Síndrome da Aparência: o que você acha mais preocupante?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Compartilhe conosco sua opinião!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-38161069825742035622014-03-21T07:02:00.000-03:002014-05-06T00:35:12.900-03:00Você teria coragem de fazer uma mudança radical de carreira?<h3>
</h3>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A experiência de um profissional que teve coragem de arriscar e foi bem-sucedido</span></h3>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Ctnmj8EQGo1IcE2SZvy1MjV0MCKAZc7Ey7MhOpMSHw64yGP-dYiX1xWfA38FqXIaxmp3EwDsg9Z97dXe1cqkais8oyf5DC7gnor6J9GihoblPGSuNfFzULSGY2ymUqq8XEFAS5j3yLY/s1600/blog.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6Ctnmj8EQGo1IcE2SZvy1MjV0MCKAZc7Ey7MhOpMSHw64yGP-dYiX1xWfA38FqXIaxmp3EwDsg9Z97dXe1cqkais8oyf5DC7gnor6J9GihoblPGSuNfFzULSGY2ymUqq8XEFAS5j3yLY/s1600/blog.jpeg" height="320" width="240" /></a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;">Você trocaria a medicina por uma carreira corporativa? Carreira e Você entrevistou o médico Silvio Junqueira que trocou consultórios e corredores de hospital por um escritório e conta como foi esta mudança. (Veja nosso <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/02/como-fazer-uma-mudanca-de-carreira.html">post sobre mudança de carreira</a>)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 18.399999618530273px;"><br /></span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 18.399999618530273px;">Graduado em medicina, Silvio é p</span></span><span style="line-height: 115%;">ós
graduado em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pela FGV- EASP e médico
residente em Medicina Preventiva e Administração em Saúde pela USP além de ter um MBA pelo HEC em Paris. Durante sua vida profissional, atuou no desenvolvimentos de negócios na consultoria GESA em Angola, tendo atuado em </span><span style="line-height: 115%;">diversos projetos
para o Ministério da Saúde local e </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">assistente do diretor executivo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) sendo </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18.399999618530273px;">responsável por toda área cirúrgica do hospital. Atualmente é gerente de uma multinacional na área de equipamentos médicos, tendo atuado no México e Brasil.</span><br />
<a name='more'></a><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 18.399999618530273px;"><br /></span></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 18.399999618530273px;">Carreira e Você: </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Em que momento da sua carreira você decidiu mudar da
área assistencial para a área administrativa na saúde? Como você tomou esta
decisão?</span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><i>Silvio Junqueira:</i> Bom, foi um processo bem longo. Posso dizer que entrei muito novo em
Medicina (17 anos) e fui descobrir minhas aptidões ao longo do curso. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">A</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"> medicina é apaixonante e linda, porém se você não estiver disposto a vivê-la
cada segundo da sua vida, você será um médico medíocre. Durante o período da
faculdade muitas das atribuições administrativas do meu grupo “sobravam” em mim, uma vez que meus amigos não tinham o menor interesse. Desta forma surgiu
meu interesse pela administração. Eu coloquei em prática quando me formei,
pois me voluntariei a ser médico do exército e como trabalhava meio período
somente, aproveitei a noite para fazer a famosa pós-graduação de administração
hospitalar na FGV–SP. Neste momento eu me encontrei. Deixei minha residência
de pediatria que estava trancada em virtude do exército, prestei administração
hospitalar, entrei e fiz os dois anos de residência no Hospital das Clínicas de São Paulo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b>CV: A carreira de medicina no Brasil trás muito prestígio
e altos retornos financeiros. Que tipo de resistências você enfrentou (família,
colegas, mercado) quando decidiu mudar de área?</b></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;"><i><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">S.J.: </span></i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;">Acho que meu pai não aceita bem esta minha mudança até hoje (risos). Já os colegas, todos me apoiaram. A profissão de médico está passando um
momento difícil. Hoje temos uma desvalorização do bom profissional. Vejo os
programas do governo trazendo médicos cubanos sem nenhum preparo para
substituir os nossos médicos, uma vez que os cubanos são mão-de-obra barata.
Meus colegas de profissão sentem na pele o despreparo de muitos gestores de
saúde, e assim não podem realizar seu trabalho. Desta maneira, ao verem que
decidi me profissionalizar na área eles entenderam que poderia ser algo bom
para o mercado.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b>CV: Como o mercado te recebeu e que tipos de desafios você
teve para se desenvolver na carreira corporativa?</b></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><i>S.J.:</i>No princípio eu estava restrito a hospitais e convênios médicos. A
própria indústria tem certo preconceito para com o médico com formação
administrativa. Eu optei por fazer um MBA no exterior para conseguir entrar na
indústria. Tenho que provar que entendo de negócio tanto quanto os
administradores de empresa. Sinceramente não sei o porquê desta barreira, já que quando fui fazer um MBA no exterior, vi que administração é infinitamente mais
fácil que medicina. De qualquer maneira hoje estou feliz com o meu trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b>CV:Mesmo tendo deixado a área assistencial, você construiu
sua carreira na área de saúde. É seu único interesse, ou você gostaria de atuar
em outras áreas também?</b></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;">S.J.: Eu não diria que é meu único interesse, mas estou envolvido com saúde há
16 anos. Acho que agrego muito mais valor ao setor de saúde do que agregaria em uma empresa de tecnologia por exemplo. Tenho muito orgulho das minhas raízes médicas e fico feliz
quando trabalho para auxiliar na saúde da população, mesmo que seja de maneira
não assistencial. Sinceramente não me vejo trabalhando em outro setor, acho que
a medicina e a saúde são parte de mim e não conseguiria abandonar. Ficaria
surpreso se um dia estivesse em algum outro setor, mas nunca digo nunca...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><b>CV:Você passou muito tempo fora do Brasil trabalhando e
estudando. Estas experiências internacionais te ajudaram a se consolidar no
mercado Brasileiro?</b></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-weight: normal;">S.J.: Realmente foram seis anos fora, além de um período fora durante a
faculdade de medicina. Não acho que minhas experiências serviram para me consolidar no mercado brasileiro. Sou convicto que meu sucesso no Brasil depende do que eu já havia aprendido
por aqui. Eu acredito que minhas experiências no exterior (EUA, Angola, França
e México) serviram muito mais para o meu desenvolvimento pessoal. A forma de
encarar os desafios, a ótica pela qual vejo minha vida hoje são todas
derivadas destas experiências. Viver fora te abre a cabeça para várias coisas. Posso afirmar que o meu maior ganho é saber traduzir as oportunidades,
desafios e barreiras locais para as equipes globais com que trabalho hoje em dia.
Saber como um estrangeiro pensa facilita neste momento e pode fazer com que seu
trabalho seja melhor compreendido e assim gera maior chance de sucesso.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;">CV: E você, teria a coragem do Silvio? Já fez ou gostaria de fazer uma mudança radical de carreira? Compartilhe com nossos suas dúvidas e experiências!</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;">Veja <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/02/mudanca-de-carreira.html">aqui</a> outra entrevista sobre mudança de carreira.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal; line-height: 18.399999618530273px;"><i>Entrevista by Exec</i></span></span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-68770824053245002722014-03-17T09:47:00.000-03:002014-03-23T22:23:31.642-03:00Como anda sua produtividade no trabalho?<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dicas de como ser mais produtivo no seu cotidiano</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3Z9b44ETubT2oVX846Pljt4NTI4VUZ9fuC9CMRXJGRtRSHs-o3-8voOpc2pK0KgizyKnZzug0n-nntGPslqP3fdWL8h7FZTbjSAeXi9b1AvgE6MDMj04gqclm_i1Id7pbQQp3S67mzU/s1600/Produtividade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3Z9b44ETubT2oVX846Pljt4NTI4VUZ9fuC9CMRXJGRtRSHs-o3-8voOpc2pK0KgizyKnZzug0n-nntGPslqP3fdWL8h7FZTbjSAeXi9b1AvgE6MDMj04gqclm_i1Id7pbQQp3S67mzU/s1600/Produtividade.jpg" height="106" width="320" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas últimas décadas, principalmente na década de 90, em virtude da famosa globalização, tornar-se indispensável e sempre disponível para as empresas se tornou um padrão de comportamento altamente louvável e admirável pelo mundo corporativo. Trabalhar 15 horas/dia e 7 dias na semana chegou a ser extremamente "sexy" e desejável por vários profissionais, principalmente aqueles que queriam seguir determinada carreira. "Vestir" a camisa da empresa significava abrir mão da sua vida pessoal e se dedicar, de corpo e alma, ao mundo corporativo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8919893553334101630#editor/target=post;postID=7607299044553116569;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=21;src=postname">A supremacia da aparência no mercado de trabalho</a></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, de herói, o <i>workholic</i>, no século XXI, passou a ser um vilão. Poucos profissionais nos dias de hoje, gostariam de abrir mão da sua vida pessoal em prol única e exclusivamente da vida profissional. Mas isso não significa dizer que ninguém quer mais seguir uma carreira ou se dedicar a uma profissão. Como resolver então esse paradoxo? </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os jovens profissionais dos dias atuais (e eu me incluo dentre eles) querem aproveitar ao máximo todo o tempo disponível e realizar cada dia mais tarefas no menor prazo possível, mantendo o nível de qualidade e responsabilidade do trabalho. Ou seja, fazer o seu trabalho em menor tempo, ter mais tempo para discutir assuntos mais relevantes e significativos e sair do trabalho no horário (por que não?). Resumidamente, a resposta para o paradoxo em questão é denominada produtividade.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Anos de experiência me fizeram concluir que a relação entre horas trabalhadas e produtividade profissional não são diretamente proporcionais. Conheci diversos profissionais que se dedicam exclusivamente ao trabalho, e que o resultado final do seu trabalho é igual, ou até mesmo inferior, ao resultado do trabalho de profissionais que trabalham somente 8 horas/dia, 5 dias na semana. Mas por que isso acontece?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A grande maioria dos profissionais trabalha, em média, 8 horas diárias. Na verdade, está disponível para a empresa durante 8 horas/dia. Apesar disso, a maior parte dos profissionais não produz nem 5 horas/dia e com isso, para finalizar determinada atividade, precisam estender o expediente, que poderá inclusive, virar noite adentro. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por que somos tão improdutivos? Na verdade, somos improdutivos por uma única razão: falta de organização. Se soubéssemos organizar melhor nosso tempo e trabalhar de acordo com um cronograma detalhado, produziríamos bem mais e poderíamos finalizar as demandas em menor tempo, reduzindo nosso tempo ao dispor da empresa.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, nosso senso de urgência e de que "tudo é para ontem" nos faz condenar os profissionais que dedicam parte do seu expediente à organização das atividades a serem executadas. Com isso, continuamos dando "murro na ponta de faca" e nosso dia passa a ter a cada dia menos horas disponíveis para resolução de assuntos mais relevantes ou até mesmo assuntos fora do trabalho. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Várias mudanças de comportamento (bem simples, inclusive) podem ajudar a aumentar sua produtividade no trabalho. Eis abaixo uma lista (não exaustiva) de conselhos para você se torne mais produtivo: </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Seja organizado.</b> Elabore, no final do expediente do dia anterior, uma lista com as atividades a serem desenvolvidas no dia seguinte. Classifique-as de acordo com a sua relevância e dê prioridade para estas.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Entenda as atividades que você está fazendo.</b> Para que você gaste menos tempo resolvendo um problema ou fazendo determinada atividade, você deve saber o quê está fazendo e principalmente, para que você está fazendo aquilo. Se não souber como fazer, estude o assunto por sua conta própria e corra atrás de quem sabe fazer para pedir ajuda.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Alinhe as expectativas do seu trabalho.</b> Como diz o ditado, "o que é combinado não sai caro". Combine com seu superior o que é esperado da atividade e proponha uma maneira de executá-la. Talvez a maneira como você queira fazer não irá atender às expectativas e, por isso, seu trabalho poderá ser integralmente jogado no lixo. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Efetue uma atividade de cada vez.</b> Fazer duas ou mais atividades ao mesmo tempo faz com que haja perda de foco. Sem foco, você irá demorar muito mais tempo para finalizar uma atividade. Portanto, só passe para a atividade seguinte após finalizar a atividade anterior.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Não leia e-mails à medida em que os mesmos chegarem.</b> Separe 2 ou 3 horários durante o seu expediente para ler e-mails. Se você ler os e-mails à medida em que for recebendo, você nunca irá finalizar uma atividade e terá a sensação de que está acumulando tarefas (e efetivamente estará). Leia um e-mail de cada vez e só passe para o próximo após resolver e dar prosseguimento ao e-mail atual. Claro, haverá exceções para situações emergenciais, mas, para estas, tente resolver presencialmente ou por telefone.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b>Diminua a quantidade de reuniões. </b>Além disso, convoque somente as pessoas efetivamente necessárias para o problema em questão. Já participei de diversas reuniões cujos problemas poderiam ter sido resolvidos em 30 minutos mas cuja reunião demorou horas para finalizar. E os motivos para as demoras foram sempre os mesmos: muitas pessoas (sendo que a grande maioria das pessoas não era necessária para a resolução do assunto), falta de uma pauta bem definida e falta de profissionalismo - se você quer discutir futebol, novela, política, religião ou saber do final de semana dos seus colegas, faça isso no horário de almoço ou num <i>happy hour</i>, afinal, esses encontros servem para isso. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Tire a bunda da cadeira.</b> Ficar sentando mandando e-mails para diversas pessoas não irá resolver um simples problema rapidamente. Vejo que a grande maioria dos problemas podem ser resolvidos com uma simples conversa entre os envolvidos, seja por telefone ou presencialmente. Comunicação é a chave do sucesso na resolução dos problemas e tentar resolvê-los através de e-mails (por mais cômodo que possa ser), talvez não seja a maneira mais eficiente e produtiva de resolver uma questão.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Diminua seu acesso à internet e às redes sociais.</b> Quem nunca perdeu mais de 30 minutos só passeando pelas páginas do facebook? Para que isso não ocorra no trabalho, estabeleça horários para acessar a internet e redes sociais para fins pessoais. Tente acessar antes de chegar ao trabalho, no horário de almoço e após o expediente. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Perca menos tempo no cafezinho e nas conversas de corredor.</b> Você já percebeu que aquele cafezinho demorou 40 minutos? Pois é, se você toma um café na parte da manhã e outro na parte da tarde, 1h20 minutos do seu dia foram dedicados exclusivamente ao café. E como ficam as demais atividades?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem não quer mais tempo livre para se dedicar a outras atividades? Ser mais produtivo poderá ser a chave do sucesso para você conseguir se dedicar a assuntos mais relevantes no seu trabalho, diminuir a sua jornada e até mesmo conseguir uma promoção. Experimente! </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8919893553334101630#editor/target=post;postID=8955870309921719741;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=19;src=postname">Retrospectiva de carreira</a></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qual a sua opinião? Compartilhe conosco!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span></div>
<div>
<br /></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-83626455725206559762014-03-12T13:05:00.002-03:002014-03-12T14:50:54.418-03:00Consultoria Carreira e Você<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktpyN0CQvUIOHdMeGb77_129xrNXRLebRqZ5-H1O82JIHMrfK0EnjUQrPCa2x8jaVmNZDQtXh4EkmWbUxDXNRag4i4l4S1zjU3VFkf6t3WG5jyxhfjR01E9uYIU9AZ4gVwHGkcBhfVtQ/s1600/consulting.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgktpyN0CQvUIOHdMeGb77_129xrNXRLebRqZ5-H1O82JIHMrfK0EnjUQrPCa2x8jaVmNZDQtXh4EkmWbUxDXNRag4i4l4S1zjU3VFkf6t3WG5jyxhfjR01E9uYIU9AZ4gVwHGkcBhfVtQ/s1600/consulting.jpg" height="166" width="200" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dúvidas sobre como fazer um bom CV ou se preparar para uma entrevista?</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mande um e-mail para contato@carreiraevoce.com e Carreira e Você te ajudará a conquistar seus objetivos profissionais!</b></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-78124658996071557902014-03-11T09:10:00.002-03:002014-06-01T15:15:43.605-03:00Passando pelo desemprego e seguindo em frente<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vendo o copo meio cheio</span></h3>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOxjvaOCGdh2-CY0ERGUjwjP0ltUyzGQI-6Fh-ApdhHJ4GslU6_GPsWt_N6GqZNMZh9T-HVMDCg7hOHAoZA9OgztJptu2Jayykz52yxEkQaoHAShYAwyM-VKedp6UzmnyturMwjZWmV50/s1600/Copo+meio+cheio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOxjvaOCGdh2-CY0ERGUjwjP0ltUyzGQI-6Fh-ApdhHJ4GslU6_GPsWt_N6GqZNMZh9T-HVMDCg7hOHAoZA9OgztJptu2Jayykz52yxEkQaoHAShYAwyM-VKedp6UzmnyturMwjZWmV50/s1600/Copo+meio+cheio.jpg" height="213" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ficar fora do mercado de trabalho está longe de ser algo agradável, principalmente para uma pessoa que, além de ser focada em carreira, depende também do salário para viver. Mas também não é o fim do mundo e o profissional pode e deve aproveitar este período difícil para se desenvolver tanto na esfera profissional como pessoal, além de fazer atividades que não tinha tempo de fazer devido à rotina intensa do trabalho. Tudo tem o lado positivo e focar neste lado é essencial para que você mantenha sua energia e tenha mais chances de ter sucesso nos processos seletivos. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu passei quase um ano desempregada, mesmo tendo um ótimo CV - palavras dos <i>headhunters</i> e recrutadores com quem eu tive contato nesse período - e vou compartilhar com vocês como eu 'transformei meus limões numa limonada'. Não deixe de ver também <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/11/superando-o-desemprego.html">o post Superando o Desemprego</a>.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mente sã, corpo são</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saúde do corpo e da mente foram meu maior foco nesse período. Passei a ir à academia 6 vezes por semana ao invés de 3, 4 (isso quando dava tempo), mudei minha alimentação, que nunca foi ruim, mas agora está muito mais saudável, e passei a frequentar a igreja semanalmente ao invés de eventualmente. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com atividade física e alimentação saudável, eu estou mais próxima do corpo dos meus sonhos e isso foi muito importante para segurar minha auto-estima nos momentos difíceis, especialmente quando eu levava um 'não' de uma empresa que me interessava muito. Mesmo tendo que ajustar minhas despesas (cortei personal trainer e pilates), encarei os gastos com atividade física e vida saudável como um investimento no meu bem estar que eu precisava muito para passar por este período.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha vida espiritual estava completamente esquecida nos últimos tempos, devido à 'falta de tempo'. Retornando à igreja regularmente eu notei como isto estava fazendo falta à minha vida e como alimentar o espirito é tão ou até mais importante que alimentar o corpo. Também me envolvi em atividades voluntárias na igreja que além de ocupar minha cabeça e ajudar à comunidade, também preencheram meu CV. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desenvolvendo novas habilidades</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já fiz dois cursos do coursera.org (veja mais em <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/cursos-online-gratuitos-para-seu.html">Cursos online gratuitos para seu aperfeiçoamento profissional</a>) que superaram minhas expectativas (pretendo fazer outros, inclusive) e desenvolvi algumas habilidades técnicas, principalmente referentes à marketing online. Use sua curiosidade como impulso para aprender coisas novas e sem perceber você pode acabar criando um produto ou serviço e nem precise mais de empregador. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mais importante, entretanto, foi desenvolver a virtude da paciência, que sempre me faltou. Eu tenho uma natureza ansiosa, estou sempre pensando no futuro, nos próximos passos e correndo atrás para que meus objetivos se concretizem. Nesse período de incertezas, eu aprendi a ter calma e paciência e eu tenho certeza que este desenvolvimento pessoal será muito importante para meu crescimento profissional no futuro. </span><br />
<br /></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hobbies e vida cultural</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aproveitei o período para ler vários livros que estavam na prateleira, ir ao cinema, já que os cinemas, durante a semana, além de serem mais vazios, também são mais baratos. Além disso, aproveitei para conhecer novas redes sociais, me atualizar nas minhas séries de TV favoritas e conhecer algumas novas. Também fui à várias exposições de arte, teatro e concertos. Mesmo estando fora do eixo Rio-São Paulo encontrei várias opções de eventos culturais de qualidade a preços populares ou de graça.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com tempo sobrando, também consegui passar me dedicar mais à família e amigos e participar de eventos como aniversários, casamentos e formaturas que provavelmente eu teria perdido se estivesse trabalhando.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h4>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Carreira e Você</span></h4>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com certeza o fruto do desemprego que me traz mais orgulho é o blog Carreira e Você. O Boss já comentou qual foi <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/promessa-de-ano-novo.html">o seu motivador para criar o blog.</a> No meu caso, eu queria dar dicas para meus amigos que também estavam procurando emprego e sempre me pediam conselhos. É muito gratificante ver que um post como <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/dicas-de-entrevistas-para-quem-busca.html">o com dicas de entrevistas</a>, que com mais de 1500 <i>views, </i>teve uma repercussão tão positiva no LinkedIn inspirando muita gente que busca recolocação. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O blog acabou deixando de ter um foco em recolocação e busca por novos caminhos e passou a ter um foco em desenvolvimento de carreira. Pretendemos ter cada vez mais a opinião de profissionais conceituados no mercado, seja nas entrevistas, seja nos posts e contamos com você para dar sua opinião e sugerir temas que ache relevante. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não é fácil manter a energia positiva durante o desemprego, mas é necessário. Estas atividades funcionaram para mim, mas cada um deve buscar o quê funciona para si. O importante é não 'deixar a peteca cair' e estar sempre preparado para a próxima entrevista. Pode ter certeza que alguma delas resultará em uma oferta de emprego. Então não desanime e conte com o Carreira e Você para te ajudar a conquistar seus objetivos profissionais!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você já ficou desempregado? Como enfrentou este período e seguiu em frente? Compartilhe conosco suas dúvidas e experiências! </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-83994997755159521642014-02-27T09:24:00.001-03:002014-02-27T09:37:59.207-03:00Como funciona o processo seletivo para MBA no exterior<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O passo a passo do processo de admissão para MBA full-time internacional</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR8SPLbnucMWO7lNgSjKPULJaF7jKwMAWbUvK5XUT7ZL0wXvjcGNT4hNfcyoTE-zjDKlMlps9X86vF9kElR17vk2PRk12-HkznmD30EAJ3KUndVRftcWwCxQOSGf1eVxaNgRHnBI4REkM/s1600/MBA2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR8SPLbnucMWO7lNgSjKPULJaF7jKwMAWbUvK5XUT7ZL0wXvjcGNT4hNfcyoTE-zjDKlMlps9X86vF9kElR17vk2PRk12-HkznmD30EAJ3KUndVRftcWwCxQOSGf1eVxaNgRHnBI4REkM/s1600/MBA2.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">MBA, ou <i>Masters of Business Administration</i> é um mestrado profissional em administração que foi criado nos EUA no século 19 para suprir a necessidade da indústria em abordagens mais científicas de gestão. Um MBA tradicional <i>full-time, </i>exige dedicação exclusiva do profissional durante 2 anos com um período de férias que varia de 3 a 4 meses entre o primeiro e o 2o ano, período que os estudantes utilizam para estagiar em empresas, o <i>summer internship. </i>Algumas universidades, principalmente na Europa, estão oferecendo o MBA full-time de 1 ano, sem o <i>summer internship</i> para que o profissional não fique tanto tempo fora do mercado. O curso engloba matérias de todas as áreas de administração como marketing, finanças, contabilidade, economia, operações, liderança, estratégia, além de matérias eletivas que permitem o aluno se aprofundar em áreas do seu interesse. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As aulas são ministradas em inglês, mesmo em países cuja língua nativa não é o inglês, assim as escolas atraem estudantes internacionais de todas as partes do mundo, já que um dos objetivos do curso é a interação com profissionais de diferentes culturas e <i>backgrounds</i>. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como você pode perceber, o MBA tradicional é bem diferente da pós-graduação <i>lato sensu </i>comumente denominada MBA no Brasil (veja <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/vale-pena-fazer-um-mba-no-brasil.html">o post sobre MBAs no Brasil</a>). A única universidade que oferece o MBA, que é um mestrado <i>stricto sensu,</i> no modelo international é a UFRJ-COPPEAD. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O candidato ideal para um MBA internacional </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">deve falar inglês fluente (<a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/voce-fala-ingles.html">veja post</a>) e ter um ótimo histórico acadêmico, além de ter uma boa experiência profissional (em média 5 anos) onde ele tenha apresentado rápido crescimento e perfil de liderança e boas notas nos testes, principalmente o GMAT. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quanto mais bem posicionada a universidade nos rankings internacionais, em geral, mais competitivo o processo seletivo. Harvard, Stanford, INSEAD, MIT estão entre as escolas de negócio</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> mais concorridas. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O passo a passo do processo seletivo para um MBA internacional:</span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>GMAT* </b>ou Graduate Management Admissions Test: costuma ser a pedra no sapato dos candidatos a MBA. A prova em inglês, feita pela internet num centro autorizado (disponíveis nas capitais brasileiras), tem duração de 4 horas e engloba questões quantitativas e verbais que devem ser resolvidas num pequeno espaço de tempo. A parte quantitativa tem problemas de matemática de 2o grau e suficiência de dados e não costuma ser um grande problema para quem fez faculdade na área de exatas. Já a parte verbal com questões de raciocínio crítico, interpretação de texto e correção de frases costuma ser um desafio até para nativos da língua inglesa. As universidades dizem que não há uma nota mínima de GMAT, já que avaliam o <i>application </i>como um todo, mas costumam divulgar as médias das notas dos alunos selecionados. Para ter melhores chances nas top <i>business schools</i> é recomendado tirar mais de 700.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>TOEFL ou IELTS:</b> é utilizado para medir a proficiência em inglês dos candidatos internacionais. Comparado ao GMAT, o TOEFL é bem fácil, razão pela qual aconselha-se dedicar-se ao GMAT primeiro e só depois pensar no TOEFL. A versão mais comum do TOEFL, <i>internet-based - IBT</i>, é aplicada em escolas de inglês autorizadas e é uma prova integrada e interativa que engloba as habilidades de <i>reading, listening, writing e speaking. </i>A prova é feita inteiramente pelo computador e o candidato utiliza um fone com microfone para questões de <i>listening </i>e <i>speaking</i>. Algumas escolas exigem nota mínima para TOEFL. Em geral o candidato precisa tirar mais de 100 no TOEFL IBT.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Essays: </b>concluídos os testes é hora de escolher as escolas para as quais você pretende aplicar e escrever os <i>essays. </i>O candidato geralmente já tem em mente algumas <i>business schools</i> antes de iniciar o processo, mas a nota do GMAT é fundamental para determinar as escolas em que o candidato tem mais chances de ser aprovado. O número, tamanho e conteúdo dos <i>essays</i> varia de escola para escola. Em geral existem perguntas sobre realizações e desafios profissionais, experiências de liderança, objetivos de carreira pós-MBA e como o MBA da escola X o ajudará a atingi-los. O principal objetivo dos <i>essays, </i>além de conhecer o perfil do candidato e saber se o mesmo está preparado para o MBA, é determinar se o candidato tem <i>fit</i> com a escola. Logo, antes de escrever os <i>essays</i> o candidato deve pesquisar muito sobre a escola. Além disso, o candidato não deve usar <i>essays</i> semelhantes para escolas diferentes, mesmo que as perguntas sejam parecidas.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Currículo: </b>o CV para processos de admissão é um diferente do utilizado no Brasil para buscar oportunidades profissionais. Em apenas 1 página, o foco é listar seus principais feitos profissionais, preferencialmente com resultados quantitativos, e acadêmicos e não apenas listar atividades. Além disso, atividades extracurriculares têm um peso maior, já que são muito valorizadas lá fora. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Histórico Acadêmico: </b>a maioria das escolas aceita uma cópia dos históricos, ou <i>transcripts</i>, e diplomas devidamente traduzidos no processo de admissão, outras exigem que já seja enviado os documentos oficiais, traduzidos por um tradutor juramentado, por correiro.Os tradutores juramentados exigem algum tempo para fazer a primeira tradução e menos tempo depois para as cópias. Quanto maior a urgência, maior o custo, logo, os candidatos devem se planejar e providenciar a documentação com antecedência. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Cartas de Recomendação: </b>em geral são 2 ou 3 cartas de recomendação de alguém que te conheça bem em ambiente profissional ou acadêmico sendo que uma das cartas deve ser do supervisor direto. Algumas escolas já fornecem um formulário para a carta de recomendação com questões que devem ser preenchidas. Além de solicitar as cartas com antecedência, você deve ter um certo cuidado ao falar do assunto com seu atual empregador, que pode não ficar feliz em saber que você pretende deixar a empresa num futuro próximo. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entrevista: </b>ser convidado para uma entrevista é um ótimo sinal, mas não é garantia de aprovação. A entrevista presencial pode ser feita na escola ou pode ser feita no Brasil (em geral em São Paulo) por ex-alunos da <i>business school</i>. O processo de entrevista e seu peso varia de escola para escola. Algumas escolas não provém dados do <i>application</i> do candidato para o entrevistador, outras sim. No primeiro caso, o objetivo maior da entrevista é verificar se o perfil do candidato combina com a cultura da escola, já no segundo, pode ser checado o quê o candidato já apresentou na primeira fase de submissões de testes, <i>essays</i> e documentos. Algumas escolas, como a University of Michigan, estão incluindo atividades em grupo na fase de entrevista para avaliar a performance do candidato trabalhando em equipe, o quê faz sentido, já que a maior parte do MBA é composto de projetos em grupo. </span></li>
</ul>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O processo de admissão exige muito do candidato, que em geral trabalha em tempo integral e tem que estudar para as provas, escrever os <i>essays</i> e preparar os documentos necessários nas horas vagas. O processo também exige um grande investimento financeiro, já que tanto as provas, como as inscrições das escolas tem um valor significante em dólar, que geralmente variam de US$ 200 a 300, sem contar as traduções juramentadas de documentos. Muitos candidatos optam por utilizar o serviço de consultorias especializadas que auxiliam na preparação das provas, definição das escolas e dos temas dos <i>essays</i>, revisão de todo o material para o <i>application</i> e preparação para entrevistas. O custo deste tipo de serviço também é bem alto e mesmo as consultorias no Brasil fixam o valor da hora em dólar.</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todo o esforço e investimento valem a pena? A resposta é SIM e falaremos mais sobre o assunto nos próximos posts.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você já pensou em fazer um MBA internacional <i>full-time</i>? Compartilhe conosco suas experiências e dúvidas!</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">*O GRE ou Graduate Records Examinations também é aceito por algumas escolas, mas o GMAT é mais usado para admissão de MBA.</span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-57025660461542666042014-02-24T13:44:00.001-03:002014-02-24T13:55:23.156-03:00Como fazer uma mudança de carreira?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJkIN09pfeQzAMbG-jxCgGM8R4h8i59bT4oaS8SoqayPzooaL9hz4dDldF_Z_FpDB1Vyck5vqXgNlnIgrMd36bgLFc9Y6iL4IkgQ1M5SHkK_oOrtdmWETF5MXxK-Uf5bSlXijfhr9_hpI/s1600/Mudan%C3%A7a+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJkIN09pfeQzAMbG-jxCgGM8R4h8i59bT4oaS8SoqayPzooaL9hz4dDldF_Z_FpDB1Vyck5vqXgNlnIgrMd36bgLFc9Y6iL4IkgQ1M5SHkK_oOrtdmWETF5MXxK-Uf5bSlXijfhr9_hpI/s1600/Mudan%C3%A7a+2.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Dicas para quem quer mudar de carreira</b></span></h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você levava uma vida sossegada até que, no auge da sua adolescência, com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, você se vê obrigado a tomar uma decisão que irá ter consequência para boa parte do seu futuro: escolher uma profissão. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tal escolha nem de longe é uma tarefa simples. Para alguns, talvez, seja mais fácil, já que seguirão a profissão que escolheram na infância ou a profissão dos pais. Mas para outros - eu diria a grande maioria - tomar essa decisão está cada vez mais complicado, dado o número de opções de profissões e cursos de graduação, técnicos e profissionalizantes e outras tantas possibilidades, até mesmo empreendedorismo, à frente.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda assim, você toma uma decisão. Ingressa numa faculdade, se forma, arruma um emprego, se insere mais efetivamente no mercado, mas, com o passar dos anos, observa que aquele não era exatamente o caminho que você queria seguir. E agora, o quê fazer?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas pessoas, na ânsia em fazer alguma mudança, acabam trocando de emprego - uma ou várias vezes - pois acreditam que o motivo da insatisfação é a organização para a qual trabalham. Mas após sucessivas mudanças, tais pessoas percebem que o problema não é a empresa para qual trabalham e sim a profissão que escolheram. A partir de então, o problema, que antes seria de relativa fácil solução, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">se torna mais complicado, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">já que trocar de emprego é muito mais fácil do que mudar de carreira.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fazer uma mudança de carreira é uma missão desafiadora. Sair da zona de conforto, dar uma virada de 180 graus na sua vida </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e na sua rotina</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> e muitas vezes, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">abrir mão da remuneração garantida,</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> exige bastante foco e planejamento. Principalmente no Brasil, onde esses movimentos não são tão comuns e a grande maioria das empresas não aposta no potencial de desenvolvimento dos profissionais em prol da busca imediata por resultados.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas dicas para quem já decidiu a fazer uma mudança de carreira:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Pense no que você gosta de fazer</b> - Você está abrindo mão de uma profissão que você já conhece para se arriscar em um novo ramo. Para não correr o risco de ficar insatisfeito com a nova profissão, estude bastante, converse com profissionais das áreas em que você tem interesse e decida se essa é realmente a carreira que você quer a partir de agora. Se não for, tenho certeza de que você irá encontrar outra que melhor lhe agrade. Lembre-se: corra atrás daquilo que você quer e não interrompa sua vontade por projetos que não estejam alinhados à sua vontade. Senão você corre o risco de ficar insatisfeito novamente.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Planeje suas finanças:</b> não peça demissão logo após você descobrir que não quer mais exercer tal profissão. Elabore um fluxo de caixa mensal com suas receitas, despesas e dívidas a longo prazo e veja quanto você precisa economizar antes de sair do seu trabalho para não ficar no vermelho. Analise quais despesas poderiam ser cortadas caso você precise ficar um tempo sem trabalhar para se dedicar aos novos projetos e calcule quanto tempo você pode ficar fora do mercado sem comprometer sua saúde financeira. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Faça cursos ou pós-graduação na nova área escolhida: </b>o mercado Brasileiro valoriza muito habilidades técnicas, logo, se você ainda não possui os <i>skills </i>necessários para ingressar na sua nova carreira, cursos profissionalizantes ou pós-graduações podem ser boas oportunidades para adquirir tais habilidades, além de aumentarem sua rede de contatos com profissionais da área em que você pretende atuar. Veja nossos posts sobre <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/vale-pena-fazer-um-mba-no-brasil.html">MBA no Brasil</a> e <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/cursos-online-gratuitos-para-seu.html">cursos online</a> e pesquise muito para decidir qual a melhor opção para o seu desenvolvimento profissional e pessoal. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Considere projetos temporários:</b> se você não pode se dar ao luxo de ficar sem trabalhar até completar sua transição de carreira, tente conseguir um emprego temporário mesmo que não seja muito alinhado às suas expectativas futuras. Talvez você até receba menos que no seu último emprego, mas, com mais tempo sobrando, você poderá se dedicar a novas atividades necessárias para completar a sua transição sem abrir mão de ganhos financeiros.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Defina como você irá ganhar dinheiro com sua nova profissão: </b>muitas vezes, fazer o quê se gosta não é facilmente conversível em receita. Estude alternativas para que você consiga sobreviver financeiramente fazendo aquilo que você gosta. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mexa-se:</b> mudanças como esta requerem pró-atividade. Não é ficando na frente da TV que as coisas irão acontecer. Então mexa-se: estude, se aperfeiçoe, restabeleça contatos antigos e construa novos contatos na sua área de interesse.</span></li>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conheço algumas pessoas que mudaram radicalmente de carreira. Um amigo largou a profissão de enfermagem aos 30 anos e iniciou a faculdade de medicina, seu sonho de infância, que irá ocupá-lo por pelo menos mais 8 anos no ramo acadêmico. Outra amiga, deixou a profissão de professora e se tornou cabeleireira. Hoje ela tem seu próprio salão de beleza, que lhe garante uma boa renda mensal e flexibilidade de horário de trabalho, além de ser sua própria chefe. Mas como vimos <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/02/mudanca-de-carreira.html">na entrevista com um profissional que trocou o direito pela estratégia empresarial</a>, mudanças não são simples nem rápidas. Tenha paciência e não perca o foco nos seus objetivos!</span><br />
<div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, já mudou de carreira ou gostaria de mudar? Compartilhe conosco sua experiência!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>By Boss</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
</div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-57896993352458749242014-02-20T08:48:00.002-03:002014-02-24T13:45:42.749-03:00Desafios e dicas para fazer uma mudança de carreira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdaXDO0zcRIHz2k5KL21lAl05G4fQb58oIDaJCGsd9It3SqYnbZVOtKkdxG0zAOJAGxzzptdcKxqpTsjVsNvJAn9VIV7BQqlPByHInX-_V3gz6w8tYUhTO8j336HEFRp0LUNFi_eJw1mM/s1600/foto+Vi.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdaXDO0zcRIHz2k5KL21lAl05G4fQb58oIDaJCGsd9It3SqYnbZVOtKkdxG0zAOJAGxzzptdcKxqpTsjVsNvJAn9VIV7BQqlPByHInX-_V3gz6w8tYUhTO8j336HEFRp0LUNFi_eJw1mM/s1600/foto+Vi.JPG" height="320" width="309" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É possível construir carreira numa área diferente da área de formação?</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Carreira e Você entrevistou um profissional que teve muito sucesso efetuando esta mudança e ele nos conta os principais desafios que enfrentou no caminho e ainda dá dicas para quem quer mudar de área.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Formado em Direito entre os
primeiros da turma na
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Victor Cavalcanti trocou a carreira
jurídica por uma carreira em consultoria estratégica. Victor também é graduado
em Relações Internacionais e tem pós-graduações em Gestão Tributária e em Administração e Gestão Empresarial na Fundação Getúlio
Vargas, além de cursado MBA
na University of Michigan.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ainda na faculdade Victor estagiou na IBM na área de <i>Tax&Intercompany </i>e logo após se formar, foi <i>trainee</i> em consultoria tributária na KPMG. Após passar pela área de planejamento estratégico do Banco Votorantim, Victor ingressou no seu MBA nos EUA, e durante o MBA, ele fez projetos de consultoria em empresas como GE
Healthcare nos EUA e CSN e foi <i>summer intern*</i><i>,</i> na Booz&Company, empresa para a qual ele retornou após o MBA. Foi aí que ele consolidou sua transição para consultoria estratégica.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Carreira e Você: Quais foram os principais fatores que te
levaram a prestar vestibular e concluir a graduação em Direito?<o:p></o:p></span></span></b>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><i>Victor Cavalcanti:</i> Escolher que profissão seguir não
foi uma tarefa simples. Cogitei fazer administração nos EUA, mas meus
pais acharam que eu deveria estudar aqui no Brasil e fazer uma pós-graduação fora. Sempre me interessei pelas questões político-econômicas
internacionais, foi aí que pensei em estudar Direito e me especializar em
Direito Internacional, para, futuramente, prestar concurso do Itamaraty para seguir
carreira diplomática. Entretanto, no primeiro período do curso de Direito, uma
colega de turma que também estava cursando Relações Internacionais, me falou tão bem do curso que prestei vestibular novamente e no semestre
seguinte estava cursando Direito pela manhã e Relações Internacionais (RI) à
noite. Eu simplesmente adorava o curso de RI, achava as matérias superinteressantes, pois iam desde economia internacional, ciências políticas,
comércio exterior até administração. E este curso complementava o quê eu estudava em Direito. Fiz alguns estágios durante a faculdade e no
último trabalhei na área tributária de uma grande multinacional. Me interessei pela área tributária e antes de me formar fui aceito no programa de <i>trainee</i> em consultoria tributária na KPMG. E foi aí que as
coisas começaram a mudar.</span></span><br />
<br />
<b style="background-color: transparent;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CV: </span></span></b><b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como foi sua decisão de abandonar o
direito, uma carreira que tem grande status no Brasil? Você sofreu alguma
pressão da família? <o:p></o:p></span></span></b>
<br />
<span lang="PT-BR"><i style="background-color: transparent; font-family: Verdana, sans-serif;">VC: </i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante meu
trabalho como consultor tributário, tive oportunidade de prestar consultoria
para grandes empresas nacionais e multinacionais. Entretanto, eu sempre tive
curiosidade de entender muito além dos balanços fiscais e das declarações de
imposto de renda. Eu queria conhecer mais a fundo as estratégias que as
empresas usavam para aumentar seus lucros e se tornarem tão bem sucedidas
no mercado em que atuavam. Neste momento, um <i>headhunter</i> me contactou para participar de um programa de liderança de uma das empresas do Grupo Votorantim. Sem ter muita clareza se iria ou não mudar de carreira, participei
de todo o processo seletivo, que durou aproximadamente uns 5 meses, e ao
conhecer os diretores na fase final de entrevistas, tive a certeza de que
poderia aprender bastante com os desafios que eles estavam oferecendo. Minha
família ficou um pouco reativa num primeiro momento, pois eles achavam que
sair de uma das maiores empresas de consultoria tributária do mundo para me aventurar em algo totalmente incerto era muito arriscado, e eu havia acabado de
ser promovido. Mas segui meu instinto aventureiro, aceitei a proposta e em pouco menos
de um mês lá estava eu mudando do Rio de Janeiro para São Paulo. Hoje posso afirmar que foi uma
das decisões mais acertadas que já tomei, pois a experiência que adquiri lá foi fundamental para meu crescimento pessoal e
profissional, me possibilitando construir um sólido histórico profissional para
ser aceito em um dos melhores MBAs dos EUA</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">.</span><br />
<br />
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CV:Quais foram os principais desafios que
você enfrentou para mudar de área?<o:p></o:p></span></span></b><br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>VC</i>: Para mudar é
preciso ter coragem de explorar o novo e de enfrentar os muitos desafios que irão surgir. Acredito que meu principal
desafio foi provar minha capacidade em realizar algo que, a princípio, era
completamente novo, em uma área na qual eu não tinha muita experiência. Depois, foi procurar reduzir
os possíveis <i>gaps </i>de conhecimento que eu tinha em relação aos meus colegas. E
para isso, logo que cheguei a São Paulo procurei uma pós-graduação em
administração e gestão empresarial para nivelar meu conhecimento e poder
desempenhar melhor minhas novas atividades.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CV: Você fez várias pós-graduações
em áreas de administração. Elas te ajudaram a se consolidar no mercado?<o:p></o:p></span></span></b>
<br />
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">VC: Com toda
certeza. Como mencionei anteriormente a pós-graduação em administração que fiz
logo que cheguei a São Paulo na FGV foi de fundamental importância para meu
desenvolvimento profissional e para melhor desempenhar minhas novas funções no
planejamento estratégico. Em seguida, meu MBA na University of Michigan foi
muito marcante, pois consolidou minha transição de carreira e foi
imprescindível para ingressar na carreira de consultoria estratégica. </span></span><br />
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b>
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span>
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CV: Quais conselhos você daria para alguém que
gostaria de construir uma carreira em uma área diferente da área de graduação?<o:p></o:p></span></span></b>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>VC: </i>Força de vontade, perseverança e foco são
alguns dos ingredientes que considero importantes para construir uma carreira em
uma área diferente da área de graduação. Além disso, não se pode temer os muitos
desafios que aparecerão. Algumas pessoas tentarão colocar à prova suas
habilidades e sua capacidade de realizar atividades diferentes das da sua área de formação.
Um conselho, nunca abaixe a cabeça, apenas faça seu trabalho bem feito e logo o seus esforços serão reconhecidos e recompensados. <span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CV: Como podem ver pela entrevista do Victor, uma mudança de carreira nem sempre é fácil ou rápida, mas é possível se o profissional decidir investir nesse objetivo. E você? Já fez ou gostaria de fazer uma mudança de carreira? Compartilhe conosco suas experiências e suas dúvidas!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">*E</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: start;">stágio que geralmente varia de 8 a 12 semanas entre o 1o e 2o ano do MBA. Após o estágio, algumas empresas fazem uma oferta de emprego para os profissionais que apresentaram melhor performance.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: start;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: start;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Entrevista by Exec</i></span></div>
</div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-20321736192351825752014-02-10T22:51:00.001-02:002014-02-13T19:20:33.083-02:00Quanto tempo devo ficar no meu emprego?<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O aumento da rotatividade profissional nos últimos anos</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZES92RLlMLaWfiG4dPo2Leu2kWHHWm9VPwfHKuV8cP_s3U0fp51Df4t_FCp-EuaOK9l8CWW5y7L4qjr4kZS6f5kK3FEtUsA-f4q2xi5J5gFd0_cD1idhccwHREMowktC5f4mX48CL_mk/s1600/calendarios.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZES92RLlMLaWfiG4dPo2Leu2kWHHWm9VPwfHKuV8cP_s3U0fp51Df4t_FCp-EuaOK9l8CWW5y7L4qjr4kZS6f5kK3FEtUsA-f4q2xi5J5gFd0_cD1idhccwHREMowktC5f4mX48CL_mk/s1600/calendarios.jpg" height="244" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recentemente, assisti um episódio do seriado americano </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">"House of Cards" </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que me chamou atenção. Uma jovem jornalista, por volta dos seus 23 anos de idade, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">participava de uma entrevista de emprego e, ao comentar que gostaria de fazer carreira no jornal, foi interrompida pela entrevistadora, que a questionou se ela realmente se enxergava fazendo aquele trabalho por mais de dois anos, pois ela mesmo não se enxergava naquela posição dentro da empresa após esse período. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por mais estranho que possa parecer, essa é uma tendência de comportamento dos últimos tempos. Eu me lembro que o sonho dos meus pais era que eu me formasse, entrasse numa grande empresa, de preferência uma multinacional, e dessa maneira, minha vida estaria feita. Não precisaria mais me preocupar com o futuro, pois o mesmo estaria garantido. Acredito que esse sonho não era exclusivo dos meus pais, mas sim de 90% dos pais cujos filhos nasceram entre as décadas de 70 e 80 no Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entretanto, fazer carreira numa única empresa, em pleno século XXI, está ficando cada vez mais raro. Esse sonho dos meus pais - felizmente - eu não vou realizar. É cada dia mais difícil encontrar alguém que tenha mais de 5 anos de casa em qualquer empresa por onde você trabalhe. E ainda assim, caso você encontre, é bem provável que você julgue tal profissional como sendo uma pessoa acomodada. Tornar-se o famoso "prata" da casa já não é mais o desejo da grande maioria dos profissionais que possem aspirações de carreira (e olha que nem precisam ser grandes). Mas então, o que mudou? Por que mudou?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos últimos 20 anos, principalmente com o advento do plano Real, o Brasil, mesmo com alguns percalços no meio do caminho, mudou muito. A população passou a ter um nível maior de escolaridade, com maior acesso ao ensino superior. Além disso, houve o crescimento da economia, que gerou mais empregos, mais renda e travou uma verdadeira guerra por talentos. Pudemos também usufruir novas experiências, principalmente internacionais: fazer um intercâmbio, estudar línguas em outros países, viajar e conhecer novas culturas. Com isso, para uma boa parcela da população brasileira, o Brasil deixou de ser um país isolado e passou a fazer parte de um mundo cada vez menor, que provê inúmeras possibilidades de vida, e, consequentemente, de carreira.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliado à maior gama de possibilidades profissionais, há também o conflito de gerações. A famosa geração Y (já abordada nesse blog <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/11/por-que-e-tao-dificil-satisfazer.html">neste post</a>), não se contenta em fazer o quê não gosta - por isso saem dos empregos e situações de vida que não lhe agradam facilmente e sem nenhum desprendimento. Os <i>Ys</i> também querem vivenciar o maior número de experiências possíveis, e as experiências profissionais não ficam de fora delas. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Todos os fatores acima citados, contribuíram para o aumento da rotatividade profissional. Mas então, o quê fazer? Devo trocar de emprego a cada 2 anos? Como o mercado de trabalho me enxergará? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bom, se você está há mais de 3 anos no seu emprego, não precisa sair correndo atrás de uma outra oportunidade só por causa disso. Dentre todas as mudanças que o mercado profissional vem passando, acredito que essa métrica "quanto tempo você ficou no seu último trabalho" não seja mais tão relevante quanto era até algum tempo atrás. Eu acredito que independente do tempo, o que você está fazendo, por que está fazendo, quais conhecimentos está adquirindo e se essa experiência é relevante para a sua carreira são as questões mais relevantes a serem respondidas por você para saber se está ou não na hora de trocar de emprego. E se você achar que está na hora de mudar, se movimente e corra atrás dos seus objetivos profissionais.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A sua trajetória e experiência profissionais são os fatores que realmente contam nesse momento, independente de você ter ficado 10 ou 2 anos no seu último emprego. Como já mencionei <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/a-pulga-atras-da-orelha-by-boss.html">nesse outro post</a>, fiquei mais de 5 anos no meu último trabalho e só saí quando vislumbrei que não faria mais sentido continuar lá visto aos meus objetivos profissionais futuros.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agora, se você está parado no seu trabalho por um período significativo, sem adquirir novos conhecimentos, sem exercer novas habilidades e fazendo a mesma coisa sempre, pode ter certeza de que você se tornou um profissional fora de moda. E quando as coisas saem fora de moda, a tendência é que elas sejam descartadas. Então meu amigo, cuidado, pois você poderá, cedo ou tarde, ser obrigado a deixar a sua zona de conforto.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, há quanto tempo está no seu trabalho? Já começou uma carreira em uma empresa e resolveu sair? Ou entende que fazer uma carreira ainda está em moda?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conte-nos sua experiência e seu ponto de vista.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-58584890811757095132014-02-06T09:48:00.004-02:002014-02-09T22:32:51.439-02:00Como analisar uma proposta para trabalhar em outro país<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho8LWkYMzAqxumVUSJbI3kwJIhyZuBXuluZ7JV2q32P7Um6ijUHO0eKOXYwtmmn7ptvM95BHbBfWVDGGxZK4pws4wZlthyrU8ynt75rVc0TvvqLpE_Dlux3tE_v9ELWLZ3mFBCgv2KK8s/s1600/business.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho8LWkYMzAqxumVUSJbI3kwJIhyZuBXuluZ7JV2q32P7Um6ijUHO0eKOXYwtmmn7ptvM95BHbBfWVDGGxZK4pws4wZlthyrU8ynt75rVc0TvvqLpE_Dlux3tE_v9ELWLZ3mFBCgv2KK8s/s1600/business.jpg" height="234" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">7 dicas que te ajudam a decidir sobre mudanças internacionais</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois de anos de trabalho, veio a tão sonhada promoção capaz de levar sua carreira para outro patamar. Mas esta promoção inclui uma mudança de estado, ou mesmo de país. E agora? </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esta é a pergunta que me fez um amigo europeu após me contar com muito entusiasmo sobre sua promoção para uma posição global e estratégica da empresa. Só que a oportunidade está no Japão. Apesar de ele já ter ido lá várias vezes a trabalho, a ideia de passar 2 anos longe da família e amigos, em um lugar com cultura tão diferente da sua assusta e traz muitas dúvidas (veja <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/como-e-viver-e-trabalhar-na-coreia-do.html">entrevista de um profissional que passou 2 anos trabalhando na Ásia</a>). </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com certeza, esta é uma decisão muito pessoal e depende tanto das ambições profissionais como da vida pessoal do profissional. O impacto de uma mudança dessa magnitude é muito diferente para um profissional solteiro e para outro casado, com filhos em idade escolar. O país em questão também faz muita diferença já que a adaptação pode ser mais rápida ou lenta dependendo de se o profissional e seu cônjuge falam ou não a língua local. Excluindo-se os fatores particulares de cara situação, alguns fatores gerais devem ser analisados pelos profissionais que têm uma oportunidade de trabalhar em outro país:</span><br />
<ol>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Período da mudança: </b>a mudança pode ser por tempo determinado, no caso de um projeto específico, ou indeterminado, no caso se expatriação. Esteja ciente do período que você ficará fora e tenha certeza que suas expectativas estejam alinhadas às expectativas da empresa. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Salário: </b>você fará uma grande mudança na sua vida e é natural querer que a empresa o recompense por encarar tal desafio. Negocie com a empresa até estar confortável com os benefícios que ela irá te oferecer para a mudança, depois que se mudar é pouco provável que consiga fazer algum ajuste. Lembre-se que a maioria dos países não tem 13o salário ou férias remuneradas como no Brasil. Confira item por item da sua remuneração atual e compare com a proposta,incluindo elegibilidade para bônus e participação nos resultados, para garantir que você não terá perdas. Se você estiver se mudando para um país com moeda menos estável que o real, é interessante fixar seu salário e benefícios em real ou outra moeda mais estável como o dólar. Analise também o custo de vida no país de destino em comparação ao Brasil e verifique qual será o poder de compra com o novo salário e benefícios.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Auxílio mudança: </b>entenda quais custos operacionais da mudança a empresa irá cobrir, tais como passagem aérea para o profissional e família e carregamento de itens pessoais por contêiner ou transporte aéreo assim como pagamento de despesas de moradia por tempo determinado ou durante todo o período da mudança. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Férias:</b> em outros países, férias não costumam são fixas e estabelecidas por lei como no Brasil. Na Europa isto não costuma ser um problema, já que lá eles têm tantos ou mais dias de férias e feriados que o Brasil. Já nos EUA, alguns países da América Latina e Ásia, em geral são menos dias de férias, variando de acordo com a empresa.Tente negociar um número de dias mais próximo ao que você usufrui no Brasil, afinal você terá que vir visitar família e amigos.</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Previdência: </b>o ideal é que sua empresa continuasse pagando pelo seu INSS, FGTS e previdência enquanto você esta fora, mas como nem sempre isso é possível (depende de quem vai pagar o seu salário, a empresa no Brasil ou no outros país), o ideal é que você negocie que a empresa te pague estes benefícios e você deverá gerenciá-los (poupando o equivalente ao FGTS e pagando o INSS mesmo quando estiver fora). </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Suporte para adaptação: </b>se você estiver se mudando para o país cuja língua não domina negocie com a empresa um curso do idioma local, mesmo que no ambiente de trabalho teoricamente todo mundo fale inglês. Isso só é verdade em países em que o inglês é língua oficial, mesmo que não seja primeira língua. Eu conheço vários profissionais que se mudaram achando que bastaria o inglês no trabalho e tiveram problemas de adaptação. Eu mesmo, quando fui trabalhar na China tinha esta ideia equivocada. Só não tive grandes problemas lá porque além dos funcionários da empresa, a maioria dos clientes com quem eu trabalhei eram ocidentais e falavam inglês. Para conversar com os clientes chineses eu tinha que contar com a ajuda dos meus colegas bilíngues. </span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Impostos: </b>esteja ciente da carga tributária do país para o qual está se mudando. Mas tenha em mente que impostos mais altos nem sempre significam maiores custos já que a maioria dos países que possuem impostos mais altos que o Brasil também oferecem educação de qualidade gratuita, melhores transportes públicos, mais segurança e outros serviços que refletem em uma melhor qualidade de vida.</span></li>
</ol>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estas são apenas algumas dicas 'técnicas' para ajudar na sua decisão. Converse com pessoas que tiveram experiências semelhantes na sua empresa ou em outras. E se você não conhecer o país para onde pretende ir, pesquise muito, procure brasileiros que moram lá (<a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/dicas-para-tirar-muito-proveito-do_18.html">use o LinkedIn</a> e outras redes sociais) e veja a opinião deles sobre a cultura e estilo de vida. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois que você fizer todas as análises detalhadas, ouça sua intuição, e veja se a oportunidade faz sentido para sua carreira e vida pessoal. </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E compartilhe conosco qual foi sua decisão final! Meu amigo ainda não se decidiu se aceita ou não o desafio e morar na Ásia. E você? Gostaria de ter uma oportunidade de trabalhar fora? Quais fatores você pesariam mais na sua decisão?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-61285481635033966392014-02-04T08:20:00.002-02:002014-03-12T11:50:38.643-03:00É possível construir uma carreira no interior?<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim828XUKjHqPSXc6axn9XnZ2RZUo_n5LWstWep6MMuwkxpgCuUTBW3sRgzFjpSIz7xoJWh-Dvhgrmuy39B1Gr0ncn2uY4IFs0-Ad-YTPv6gbEbkRQt6mUeJNkmmG5xBNJnm-uDpZIdpjQ/s1600/photo_Pri.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim828XUKjHqPSXc6axn9XnZ2RZUo_n5LWstWep6MMuwkxpgCuUTBW3sRgzFjpSIz7xoJWh-Dvhgrmuy39B1Gr0ncn2uY4IFs0-Ad-YTPv6gbEbkRQt6mUeJNkmmG5xBNJnm-uDpZIdpjQ/s1600/photo_Pri.PNG" height="320" width="219" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Profissional de RH conta sua experiência trabalhando no interior e dá dicas de carreira para quem está fora das metrópoles</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Você prefere a tranquilidade do interior ou o corre-corre, algumas vezes caótico, dos grandes centros? Nas metrópoles estão as grandes empresas, a maior parte das indústrias, e também muitas oportunidades e é natural que quem tem ambição de crescer profissionalmente opte pelas grandes cidades. Porém existem boas oportunidades também no interior e, se o profissional souber aproveitar, pode combinar sucesso na carreira com a qualidade de vida do interior.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Carreira e Você entrevistou a leitora Priscilla Bhering, que trocou a capital pelo interior e está muito feliz por sua escolha. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bióloga de formação
Priscilla escolheu trocar os laboratórios pela carreira corporativa,
tendo 9 anos de experiência nas áreas de sustentabilidade e recursos humanos.
Trabalhou na República Dominicana e América Latina por 5 anos e após
passar 9 meses aperfeiçoando o inglês nos EUA ela decidiu voltar ao Brasil.
Pensando inicialmente em continuar sua carreira em São Paulo, ela acabou
aceitando uma proposta para trabalhar em Ituberá, interior da Bahia e nos conta sua experiência</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Carreira e Você: Como
foi sua decisão de ir trabalhar no interior? </b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;"><i>Priscilla Bhering:</i><b> </b></span><span style="background-color: white;">Quando eu voltei ao Brasil achei que seria fácil me
recolocar no mercado por estar trazendo no currículo a tão procurada
experiência internacional, mas não foi bem assim. Foram mais de 15 entrevistas e
incontáveis currículos enviados. A dificuldade de readaptação ao Brasil, e reingresso no mercado para quem mora fora, já mencionada no blog Carreira e Você, é totalmente verdade!!! (Veja um post sobre o assunto <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/11/vale-pena-dar-um-tempo-na-carreira-para.html">aqui</a>.)</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;">Voltar para a empresa em que eu já trabalhava na República Dominicana era meu foco, até que surgiu a oportunidade. Assumi um desafio na
área de pessoas em um programa e ambiente diferentes, numa região a 4 horas de
Salvador. </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;">O primeiro passo para aproveitar a oportunidade é estar alinhado ao propósito e filosofia da
empresa. Isso faz com que seu trabalho tenha sentido pra você e seus colegas,
seja onde for. E cada lugar, com certeza, tem algo muito bom para oferecer:
pessoas, histórias, culinária, cultura, turismo, praias.....sempre uma
infinidade, só cabe a você enxergar isso. Além de poder contribuir e aprender
com profissionais com perfis totalmente diferentes, que se desenvolveram fora da rotina caótica dos grandes
centros. Ir andando para o trabalho, sem trânsito e ter comida caseira no
restaurante que é na casa de alguém, não tem preço. E as relações interpessoais
são muito mais próximas. Você aprende a resolver problemas <i>face to face</i>,
afinal, não precisa mandar e-mail ou ligar para a pessoa que está a seu lado. E o
mais importante, aprende a respeitar as pessoas locais que trabalham com você, afinal,
você não é melhor por ter nascido numa cidade maior.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>C.V.: Na sua opinião, quais
são as vantagens e desvantagens de se trabalhar em escritórios menores da
empresa no interior versus trabalhar em escritórios das capitais?</b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR"><i>P.B.:</i></span>Já tive a oportunidade
de trabalhar nos dois ambientes, e confesso que não sei qual é melhor opção. Me
adapto aos dois. No interior você acaba tendo mais liberdade e autonomia, tanto
com horários como em decisões, mas isso só funciona com maturidade e
responsabilidade. A qualidade de vida e o contato com pessoas com ritmo de vida
diferente ao que estamos acostumados é um ponto, para mim, muito positivo. Acho que
isso agrega valor ao seu perfil como pessoa e profissional. Mas para quem gosta
de uma vida social mais agitada, com agenda cheia de compromisso (academia,
<i>hobbies</i> com amigos, cursos, baladas, entre outros), talvez seja um sacrifício.
Trabalhar no interior pode ser visto como seu novo estilo de vida ou uma
oportunidade temporária para encarar um desafio maior depois, que é o meu caso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>C.V.:Qual é sua estratégia
para, mesmo estando no interior, manter-se no radar da matriz e continuar seu
desenvolvimento de carreira?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>P.B.:</i>Primeiro sempre me
mantenho alinhada ao meu líder, isso é fundamental para qualquer perspectiva
de crescimento na organização. E sempre me mantenho atualizada com o portal,
agência de notícias e revistas internas. A organização é muito grande, então,
independente se moro na capital ou no interior da Bahia, os meios de
comunicação são os mesmos. A diferença está no meu desempenho e compromisso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>C.V.:Como profissional de RH,
na sua opinião, qual a importância do profissional ter disponibilidade de
trabalhar fora dos grandes centros?</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>P.B.:</i>Mobilidade e adaptabilidade são características essenciais para as grandes empresas hoje em dia. Ainda vejo pessoas com potencial perdendo muitas oportunidades
de crescimento por não quererem sair da zona de conforto. É uma escolha de cada
um no seu plano de vida e carreia, mas vejo poucas atitudes. Ainda assim, respeito as escolhas de cada um!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>C.V.:Qual a sua dica para
profissionais que trabalham fora da matriz da empresa serem notados e terem um
bom crescimento de carreira?</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 107%;"><i style="background-color: white;">P.B.:</i>Primeiro
que quando um profissional tem potencial e um bom líder empenhado em formá-lo e
avaliá-lo, ele não precisa estar na matriz pra ser notado, isso vai acontecer
naturalmente. Acho que todos para crescerem profissionalmente, e até do ponto de vista pessoal, devem ter ambição de propósitos. Característica essa presente nas lideranças. Porém não se pode esquecer que existe um caminho a ser percorrido e muitas vezes ele é longo.
Entendo a ansiedade para se chegar logo ao cargo desejado, mas os passos devem ser
percorridos, senão o profissional se tornará um líder cheio de dúvidas e sem conteúdo. A
liderança deve ser conquistada. Se for imposta, não é líder, é chefe, e disso os
cargos públicos estão cheios. No meio corporativo esta prática já está sendo extinta.
Ainda acredito que buscar a excelência de resultados, superação a cada dia fazendo o que
é correto, é o melhor caminho para o
sucesso.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;">Você trabalha ou já trabalhou no interior? Aceitaria uma proposta para se mudar de uma metrópole para uma cidade menor? Compartilhe conosco suas experiências!</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><i>Entrevista by Exec</i></span></span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-88796036510656814002014-01-30T09:30:00.003-02:002014-03-12T14:52:14.980-03:00Feedback Profissional: já solicitou o seu?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdqpS5uijpnjLZWcZmsBaEF2VuX7HshOIS3Pfw9xMN-hhrE4IuSms-XvB5QoDze6t9XeoEzo8GOA4f9H7yDSXl62o59wecphB5sXDCjDpuHLVqhHkki2Ub_GjYct4LC9sen3cnji2aY9U/s1600/feedback.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdqpS5uijpnjLZWcZmsBaEF2VuX7HshOIS3Pfw9xMN-hhrE4IuSms-XvB5QoDze6t9XeoEzo8GOA4f9H7yDSXl62o59wecphB5sXDCjDpuHLVqhHkki2Ub_GjYct4LC9sen3cnji2aY9U/s1600/feedback.jpg" height="118" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A importância do feedback no desenvolvimento profissional</span></h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por mais clichê que a palavra "feedback" possa soar hoje em dia, ainda existem empresas e profissionais que insistem em não "discutir a relação". Sim, o feedback, nada mais é do que a discussão da relação entre empregado e empresa e eu o vejo como sendo uma forte ferramenta de direcionamento da carreira de qualquer profissional.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, apesar de ser uma prática bastante divulgada, acredito que o feedback esteja consolidado somente nas grandes corporações, principalmente nas empresas multinacionais. Já trabalhei em empresas multinacionais e nacionais, de médio a grande porte e em somente uma delas a prática do feedback era incentivada e obrigatória, inclusive.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Nas demais, o RH não possuía nenhuma iniciativa para incentivar o feedback entre gestores e subordinados e, além disso, não havia uma cultura de se dar feedback, nem mesmo de se solicitar um. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com isso, vivenciei diversas situações, em que o chefe sempre criticava as atividades feitas por um funcionário para as demais pessoas da equipe, entretanto, o mesmo nunca parou nem um minuto para explicar ao seu subordinado que ele não estava atendendo às suas expectativas. Dessa maneira, o subordinado continuava fazendo as atividades da sua maneira usual, já que, na concepção dele, ele estava atendendo ao esperado pelos seus superiores.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já na empresa em que o feedback é uma prática obrigatória, ele ajudou a corrigir alguns erros de percurso de muitos profissionais, já que ao longo do trajeto tinha-se o hábito de discutir os pontos fortes e fracos do profissional. Em situações mais extremas, eram traçados planos de ação para que o profissional pudesse se desenvolver. Todas avaliações são formalizadas, e, obrigatoriamente, previamente discutidas com os avaliados. As avaliações eram, ao final de cada ano, revisadas por um comitê, cuja performance anual do profissional influenciaria benefícios aos funcionários, como por exemplo, participação nos lucros e bônus. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por ser obrigatória, claro, essa prática gera algumas situações inusitadas. Por exemplo, qualquer profissional tem direito a solicitar feedback para qualquer trabalho executado superior a 40 horas, sendo que eu considero praticamente impossível ter condições de se avaliar um profissional em tão curto período de tempo. Em outras, para cumprir prazos, as pessoas não davam o enfoque necessário nas avaliações e faziam somente para cumprir tabela. Em cargos mais altos, por exemplo, eram raros os casos em que havia formalização das avaliações. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, independentemente de ser obrigatória ou não, algo que realmente me incomoda nessa história toda do feedback é simplesmente o fato das pessoas não conseguirem separar relações pessoais das relações profissionais (conforme já falado <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/12/a-supremacia-da-aparencia-no-mercado-de.html">aqui</a>). Na grande maioria das vezes, não interessa muito o quanto profissionalmente você é um bom. Sua relação pessoal com seus superiores, dentro e fora da empresa, é que irá determinar uma avaliação positiva no seu processo de revisão de performance. Infelizmente, já vivenciei várias dessas situações e elas são muito comuns, acredite você ou não!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo assim acredito que o feedback é uma ótima maneira de se corrigir "erros de trajeto", além de permitir uma comunicação entre empresa e empregado, de maneira que ambos alinhem as expectativas e possam seguir na mesma direção para alcançar as metas em comum, tanto profissionais quanto pessoais. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se sua empresa e seus gestores não possuem o hábito de dar feedback, que tal iniciá-lo? Tente chamar seu chefe para tomar um café ou até mesmo um almoço e converse sobre o seu desempenho. Sem dúvida nenhuma, a comunicação é a principal ferramenta que você pode utilizar a seu favor para fortificar a sua carreira.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>By Boss.</i></span>Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-55490029440747101512014-01-27T09:37:00.000-02:002014-01-27T09:37:52.332-02:00Amigos, amigos... oportunidades profissionais à parte!<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há grandes chances que seus amigos não te ajudem a conseguir seu próximo emprego</span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEuNN_kpZ6_j5KCsqR7VWoDKs0VCwwOPSzc4l1CGqOQ_kVqhMpN2vth-V2nugKw0H2JFDNvxWyruYBohVbkB1HfJQ4yaTCIXzA6z4sOvothU1T3fi4aRcYLUDuTxO-V2TQD11TNJKeKDk/s1600/network.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEuNN_kpZ6_j5KCsqR7VWoDKs0VCwwOPSzc4l1CGqOQ_kVqhMpN2vth-V2nugKw0H2JFDNvxWyruYBohVbkB1HfJQ4yaTCIXzA6z4sOvothU1T3fi4aRcYLUDuTxO-V2TQD11TNJKeKDk/s1600/network.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já enfatizamos muito sobre <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/o-poder-do-networking.html">o poder do networking</a> para atingir objetivos profissionais, seja conseguir uma nova oportunidade profissional, mudar de área dentro da mesma empresa ou até mesmo conseguir a tão almejada promoção. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando ativamos nossa rede de contatos, é natural que comecemos pelos amigos mais próximos, pessoas que, mais que meros contatos profissionais, participam da nossa vida e com as quais temos uma relação de afeto.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">L</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ogo, amigos têm a maior possibilidade de nos ajudar a conseguir a próxima oportunidade profissional, certo? A resposta é: nem sempre. <a name='more'></a>Eu me surpreendi quando vi este dado em um <a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/cursos-online-gratuitos-para-seu.html">curso online gratuito</a> que estou fazendo da Stanford University: </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>de 54 pessoas que encontraram seus empregos através de laço social:</i></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>16,7% via relacionamento forte (no mínimo 2 interações por semana)</i></span></li>
<li><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>55,7% via relacionamento médio (no mínimo 1 interação por ano)</i></span></li>
<li><i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">27,6% via relacionamento </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">fraco (menos de 1 interação por ano)*</span></i></li>
</ul>
</div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Surpreso(a)? Eu também fiquei e a primeira reação foi de negação, ainda mais que a amostra é muito pequena para chegar a qualquer conclusão. Mas quando eu vi a justificativa, concordei: <i>"laços mais fracos formam 'pontes' na rede diminuindo a redundância" </i>(pense na sua rede de contatos como uma rede física, como a da figura acima). Simplificando, grandes amigos geralmente fazem parte do mesmo círculo de amizades e há grandes chances que suas redes de contatos sejam semelhantes. Já seus conhecidos possuem outros círculos de amizade, diferente do seu. Logo, quando você envia seu CV a um conhecido, há maiores chances que ele chegue "mais longe" que quando você envia a um amigo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pensando na minha carreira, os empregos que eu consegui através de rede de contatos foram realmente através de amigos mais distantes ou de pessoas com quem eu me conectei especificamente para buscar oportunidades (uso bastante o <a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/dicas-para-tirar-muito-proveito-do_18.html">LinkedIn para aumentar minha rede de contatos</a>). </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A grande lição aprendida com a análise destes dados é que devemos valorizar não somente os amigos mais próximos, mas também os conhecidos. Veja que os conhecidos não são necessariamente pessoas com as quais você tem pouca afinidade. Podem ser ex-amigos próximos dos quais você se distanciou pelas circunstâncias da vida, tais como ex-colegas de faculdade, ex-colegas de trabalho, ex-companheiros de intercâmbio.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na era das redes sociais, os laços de amizade acabam se enfraquecendo. Acabamos nos mantendo presente somente curtindo uma foto ou comentando em um <i>status</i> no Facebook, ao invés de mandar um e-mail mais pessoal, ou até dar um telefonema em alguma data especial (alguém ainda usa o telefone hoje em dia?). </span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que tal aproveitarmos que o primeiro mês do ano ainda não acabou e incluirmos mais uma resolução na nossa lista: 'colocar mais energia para cultivar nossas relações interpessoais'? Assim beneficiaríamos ao mesmo tempo nossa vida pessoal e profissional. E quando você for enviar CVs para buscar novas oportunidades, não envie somente para os amigos com quem você faz <i>happy hour</i> toda semana. Envie também para os seus amigos com os quais você não fala todo dia, mas que quando encontra, sempre tem muita história para contar. E não se atenha somente às pessoas que estão na mesma indústria, ou área de atuação que você, porque você nunca sabe quem podem ser os contatos dos seus amigos.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, costuma conseguir mais oportunidades através de amigos ou conhecidos? Compartilhe conosco suas experiências!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto by Exec</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>*Dado do curso Social and Economic Networks, Stanford University - coursera.org</i></span></div>
<div>
<br /></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-18835479770083012212014-01-23T09:34:00.001-02:002014-03-12T12:35:32.532-03:00Como tirar proveito das situações de mudança no ambiente profissional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCxByjPp_F0FmosiJA-qHa1T275RqMdjqIyoKzWon0knGeNxhJL1uNY3HcaBVmYjK8eGrW1MoXCp7XLvmbyJXYyvfgIOkJAh8tddRCy8HxsK5t3vhr7DsRBrLbenxgie65siUJUV-rRA/s1600/Mudan%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCxByjPp_F0FmosiJA-qHa1T275RqMdjqIyoKzWon0knGeNxhJL1uNY3HcaBVmYjK8eGrW1MoXCp7XLvmbyJXYyvfgIOkJAh8tddRCy8HxsK5t3vhr7DsRBrLbenxgie65siUJUV-rRA/s1600/Mudan%C3%A7a.jpg" height="155" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saber lidar com mudanças é essencial nos dias atuais</span></h3>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mudar rotinas e hábitos é algo que constantemente fazemos, seja na vida profissional ou na vida pessoal. Mudanças ocorrem independentemente da nossa vontade e precisamos saber como lidar com essas situações para "tirarmos de letra" as novas situações para as quais estaremos expostos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No mundo atual, as mudanças ocorrem a todo momento no ambiente corporativo. A baixa expectativa de crescimento econômico para os próximos anos, mesmo nos países emergentes (os </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">BRICs</i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">) faz com que as empresas redefinam suas estratégias e prioridades. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com isso, atividades de racionalização de processos e reestruturação de operações tornam-se <i>t</i></span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">rending topics, </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">ou</span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">assuntos do momento, em qualquer reunião ou conversa de corredor das empresas. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas o maior desafio das empresas não é operacional e sim cultural, uma vez que precisam fazer com que não haja resistência por parte dos profissionais envolvidos. Sem o engajamento dos profissionais, as mudanças desejadas terão resultados bem diferentes (sempre para pior) daqueles que são esperados.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/como-e-viver-e-trabalhar-na-coreia-do.html" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como é viver e trabalhar na Coreia do Sul?</a><br />
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É inerente ao ser humano ter aversão à mudança. Sair da sua zona de conforto e das suas atividades rotineiras é encarado por muitos profissionais como sendo um verdadeiro filme de terror. E não seria diferente no ambiente corporativo, uma vez que tais mudanças podem representar até mesmo a perda do emprego pelo profissional (em casos mais extremos). O quê fazer então para que esse processo não seja doloroso, nem para a empresa, nem para o profissional?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para que uma mudança seja bem sucedida, é muito importante, em primeiro lugar, que empresa e empregado estejam alinhados em relação ao que irá mudar. As empresas devem deixar bem claro todas as mudanças que irão ocorrer, a razão pela qual elas estão ocorrendo e o que se é esperado de cada profissional frente às mesmas. Comunicação é a palavra chave nesse processo e evitará a famosa "rádio peão" e os "telefones sem fio" que ocorrem no ambiente corporativo. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A partir do momento em que os profissionais tomam ciência do seu papel em relação às mudanças que irão ocorrer, o medo inicial da mudança tende a ser menor. </span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Empregados também tem sua cota de participação nesse processo. Você deve se mostrar flexível e interessado em escutar e entender os motivos das mudanças e questionar os benefícios que as mesmas irão trazer. Você não deve ter medo de perguntar ao seu gestor o porquê tais alterações estão ocorrendo, o quê não vem dando certo na maneira como as atividades são realizadas e o que se é esperado de você nesse período de transição, mesmo nas empresas em que não há essa comunicação direta com os gestores.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, tente evitar enxergar e apresentar somente os pontos fracos que uma mudança irá trazer para você, afinal, o mundo não gira em torno de você. Lembre-se que no seu ponto de vista, a mudança poderá ser um ponto negativo, mas para a organização como um todo, a mesma terá um resultado benéfico. Adicionalmente, antes de pontuar todos os problemas, pense nas soluções que tais mudanças irão trazer, mesmo que você não saiba como operacionalizá-las. Pró-atividade sempre conta pontos positivos frente aos gestores.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Demonstrar engajamento em períodos de transição demonstrará para a organização aqueles profissionais com que a mesma pode contar e aqueles que estão lá para simplesmente "cumprir tabela". Depende basicamente de você fazer com que uma situação de mudança se torne favorável na sua carreira.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="http://www.carreiraevoce.com/2013/10/as-primeiras-semanas-by-boss.html" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pedi demissão! E agora?</a></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, nosso leitor, já vivenciou alguma mudança no ambiente profissional? Como seus colegas enxergaram tais mudanças? Como ocorreu esse processo de transição? Compartilhe conosco sua opinião e experiência!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">By Boss.</span></div>
Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8919893553334101630.post-87987305525019203212014-01-20T13:00:00.001-02:002014-01-20T13:39:23.886-02:00Vale a pena fazer um MBA no Brasil?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX_S2oelWRYtK-uX0H0ZPm35REv6-YZoIuA8vOkGAWS11QDJASe33zb6LgUn7CeFmfGTwAV-v2SNvbgR4IitkSlwG0BnyKi7uC3ZhAqWiHcSd0UJalPuP4NY9PcKIiThcDUcGA0jZQb6g/s1600/P%C3%B3s+gradua%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX_S2oelWRYtK-uX0H0ZPm35REv6-YZoIuA8vOkGAWS11QDJASe33zb6LgUn7CeFmfGTwAV-v2SNvbgR4IitkSlwG0BnyKi7uC3ZhAqWiHcSd0UJalPuP4NY9PcKIiThcDUcGA0jZQb6g/s1600/P%C3%B3s+gradua%C3%A7%C3%A3o.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até que ponto um MBA no Brasil irá fazer diferencial na sua carreira?</span></h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Início de ano, os profissionais traçam (ou pelo menos deveriam) os seus objetivos de carreira, e dentre eles, um ponto que sempre é lembrado está relacionado à continuidade dos estudos acadêmicos. Hoje, a indústria educacional abriu um leque de opções de cursos de mestrado, pós-graduação e MBAs (que são pós-graduações em áreas de administração) que fica cada vez mais difícil escolher em qual deles se matricular e até mesmo se vale a pena se matricular em algum.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Geralmente, o valor investido numa pós-graduação MBA é bem alto e se você está na faixa dos 25-40 anos, você já deve ter despesas consideráveis a serem pagas (carro, aluguel, prestação de apartamento, despesas com filhos, dentre outros). Logo, é necessário avaliar até que ponto tal investimento trará algum retorno financeiro no médio/longo prazos (caso você esteja vislumbrando somente o ganho financeiro). Dessa maneira, vale a pena fazer um curso de pós graduação no Brasil?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até pouco tempo atrás, eu tinha a impressão que sim. Mas atualmente, eu já não sei se vale tanto a pena. Se seu objetivo é o aprendizado e crescimento profissional e pessoal, eu acredito que a grande maioria dos cursos de pós-graduação MBA pouco têm a acrescentar em termos de conhecimentos técnicos, principalmente de profissionais que já trabalham em alguma área de administração, como finanças, marketing ou gestão de projetos. Para profissionais que fizeram graduação em outras áreas como engenharia ou TI e acabaram atuando em áreas de administração ou gestão, aí sim o conteúdo passa a ser um pouco mais relevante. Entretanto, como não há processo seletivo, não há a preocupação em se nivelar os alunos, e assim, aquilo que para alguns será um conteúdo novo, para outros será somente a repetição simplificada do conteúdo da graduação. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O grande atrativo do curso deveria ser, entretanto, a possibilidade do aluno estender e fortalecer seu <i>networking </i>com profissionais de diferentes indústrias, além da troca de experiências com profissionais de várias áreas e níveis hierárquicos bem como o desenvolvimento de habilidades comportamentais, como gerenciamento de conflitos e liderança. Porém, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">o quê vejo acontecer é que a maioria das pessoas que se matriculam nesses cursos está mais preocupada com o título a ser recebido no final do curso do que com o aprendizado e a experiência em si. Muitas pessoas nem tinham tanto interesse em fazer uma pós-graduação MBA, mas ganharam o benefício da empresa em que trabalham e resolveram aproveitar a oportunidade. Frequentam as aulas quando possível (sem fazer muito esforço), copiam as atividades dos colegas de classe (dos poucos que ainda fazem), estudam o mínimo possível para as provas e com isso, perdem a oportunidade de contribuir para que a pós-graduação MBA se torne uma experiência significativa em sua vida pessoal e profissional, bem como na vida dos seus colegas de classe. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De um lado, então, temos alunos preocupados com diploma e instituições preocupadas com o dinheiro a ser recebido. Funciona basicamente como uma 'venda disfarçada de diplomas'. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já presenciei situações em escolas renomadas em que os alunos são inicialmente reprovados, iniciaram uma briga com a escola, deixando claro que estavam pagando pelo curso e que por isso deveriam passar, e a escola no final cedeu, com medo de perder os alunos (ou mais especificamente, receita). </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E a questão financeira, como fica? Bem, particularmente, em cerca de 10 anos de carreira, eu ainda não vi nenhuma situação em que profissionais da área financeira tiveram ganhos significativos por terem cursado uma pós-graduação MBA no Brasil. Em outras áreas, como TI por exemplo, já vi profissionais que saem com uma noção básica de finanças serem promovidos para cargos de coordenação de projetos. É bem difícil o profissional mudar de área de atuação depois de uma pós-graduação, já que as empresas valorizam mais experiência técnica do que conhecimento acadêmico. É até possível que um profissional de vendas, após fazer um MBA em Marketing consiga fazer uma transição, mas é muito improvável que alguém de marketing consiga mudar para finanças porque fez um MBA na área. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se por um lado as empresas não costumam promover funcionários que fizeram uma pós-graduação MBA, cada vez mais os recrutadores querem ver uma pós-graduação no CV. Uma vez que os cursos vêm se popularizando nos últimos anos, com muita adesão de profissionais, quem não tem pós-graduação acaba levando desvantagem numa primeira leitura de CV. Mesmo se quem fez a pós-graduação não tenha tirado um bom proveito do curso e isso não afete seu desempenho profissional. Funciona como inglês, que muitas vezes é exigido como diferencial, mesmo que o candidato não tenha necessidade de usar o inglês no dia a dia do trabalho. Isso acaba favorecendo o 'mercado de diplomas', como mencionado acima.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Respondendo à questão - fazer ou não pós-graduação - meu conselho é: determine qual o seu objetivo e avalie se uma pós-graduação MBA irá ou não te ajudar a concretizá-lo. Se o seu objetivo for adquirir conhecimentos técnicos, minha sugestão é procurar cursos online gratuitos das suas áreas específicas de interesse (veja mais </span><a href="http://www.carreiraevoce.com/2014/01/cursos-online-gratuitos-para-seu.html" style="font-family: Verdana, sans-serif;">aqui</a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">) antes de se matricular numa pós-graduação. Caso seu objetivo seja desenvolver habilidades comportamentais, trocar experiências e aumentar sua rede de contatos, uma pós-graduação pode ser uma boa ideia. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caso opte pela pós-graduação, invista tempo escolhendo a escola. Além de olhar sua reputação em publicações renomadas como a revista Exame, por exemplo, converse com seus amigos que já fizeram pós-graduação e peça a opinião deles sobre seus cursos. Antes de se matricular,visite as escolas, assista à aulas como aluno-ouvinte e veja qual combina mais com seu perfil (já que a escola não faz a triagem de perfil, você deve fazer) e com seus objetivos profissionais. Veja qual é o material utilizado (livros, apostilas) e como as aulas são ministradas para não ter surpresas (muitas escolas fora do eixo RJ-SP utilizam vídeo-aula com professores de suas sedes e os professores locais somente ministram as discussões). E tenha em mente que assim como a gestão da sua carreira, o proveito da sua pós-graduação depende de você! Se esforce em trocar experiências com seus colegas, mesmo que isso não seja muito estimulado no curso. E mesmo que sua empresa não te ofereça uma promoção após a conclusão da pós-graduação, utilize seus novos conhecimentos para perseguir seus objetivos e conseguir a promoção que você almeja, mesmo que seja em outro lugar.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E você, já fez alguma pós graduação? Concorda com o quê dissemos acima? Compartilhe conosco sua experiência e opinião!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>By Boss e Exec.</i></span><br />
<br />Exec e Bosshttp://www.blogger.com/profile/05379144304180584926noreply@blogger.com0